Imagine um monstro cósmico com apetite insaciável, localizado a 12,8 bilhões de anos-luz da Terra. Esse é o RACS J0320–35, um buraco negro supermassivo que, segundo cientistas, está crescendo a uma taxa impressionante. Pesando cerca de um bilhão de vezes a massa do nosso Sol, ele desafia as leis da física conhecidas. Dados do Observatório de Raios X Chandra da NASA revelam que sua taxa de crescimento é 2,4 vezes superior ao limite teórico de Eddington, o que deixa os astrônomos perplexos.
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O limite de Eddington é a taxa máxima teórica na qual um buraco negro pode acumular matéria. Quando a matéria é puxada em direção a um buraco negro, ela é aquecida e emite radiação intensa. Essa radiação cria uma pressão que pode equilibrar a atração gravitacional do buraco negro, impedindo que mais matéria caia nele. No entanto, o RACS J0320–35 está superando esse limite, crescendo a uma taxa entre 300 e 3.000 vezes a massa do Sol por ano.
As imagens do ano da Nasa
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Enquanto a estação espacial voava cerca de 250 milhas acima do Lago Michigan, o astronauta da NASA Don Pettit capturou esta fotografia — Foto: NASA/Divulgação
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Astronautas usam óculos de proteção para os olhos em eclipse solar — Foto: NASA/Divulgação
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Esta imagem mostra cristais de lisozima cultivados no espaço após seu retorno à Terra — Foto: NASA/Divulgação
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A astronauta Suni Williams instala hardware em experimento de reator de leito fixo, usada com muitas das principais tecnologias de recuperação de água e revitalização do ar — Foto: NASA/Divulgação
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A astronauta Jasmin Moghbeli posa em frente ao ‘Advanced Plant Habitat’, a maior instalação de pesquisa de crescimento de plantas — Foto: NASA/Divulgação
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A astronauta Jeanette Epps imprime amostras de aço inoxidável — Foto: NASA/Divulgação
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A astronauta Tracy Dyson trabalha no Gaucho Lung, que estuda a administração de medicamentos no sistema respiratório — Foto: NASA/Divulgação
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O astronauta Mike Barratt processa amostras de células neurais de pacientes com Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla — Foto: NASA/Divulgação
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Um cometa se aproximando a 44 milhões de milhas de distância da Terra — Foto: NASA/Divulgação
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Testes de uma câmera robótica de voo livre que pode manobrar e navegar autonomamente a bordo da estação espacial para coletar vídeos e imagens — Foto: NASA/Divulgação
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Loral O’Hara realiza a demonstração de cirurgia robótica — Foto: NASA/Divulgação
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Esfera de água cheia de corante alimentício em microgravidade — Foto: NASA/Divulgação
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Jeanette Epps trabalha no Laboratório de Ciência de Materiais — Foto: NASA/Divulgação
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Depois de ficar atracada na estação por cinco meses e meio, a nave de carga foi liberada na órbita da Terra — Foto: NASA/Divulgação
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O astronauta da NASA Matthew Dominick segura um saco de solo lunar e outros materiais misturados — Foto: NASA/Divulgação
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Astronauta Suni Williams estuda irrigação de plantas no espaço — Foto: NASA/Divulgação
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O astronauta Butch Wilmore verifica as configurações do CubeSat — Foto: NASA/Divulgação
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A investigação fabricou mais de sete milhas de fibra óptica em um mês — Foto: NASA/Divulgação
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Astronautas da NASA se reúnem dentro da nave Cygnus para uma foto, em julho de 2024 — Foto: NASA/Divulgação
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O Dr. Dmitry Oleynikov opera um robô cirúrgico — Foto: NASA/Divulgação
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Jasmin Moghbeli corre no sistema de esteira T2 na estação espacial — Foto: NASA/Divulgação
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Bactérias coletadas na estação espacial — Foto: NASA/Divulgação
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Nick Hague se exercita usando o T-mini, uma faixa de cabeça com um termossensor que monitora a temperatura corporal — Foto: NASA/Divulgação
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Matt Dominick, a bordo da estação espacial, capturou este crescente lunar iluminado pelo Sol — Foto: NASA/Divulgação
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Astronautas da NASA participam de sessão de fotos da Terra — Foto: NASA/Divulgação
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Um eclipse solar total passa sobre o México, Estados Unidos e o Canadá — Foto: NASA/Divulgação
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Suni Williams no StemCellEX-H1, uma tecnologia para produção no espaço de células-tronco humanas que são usadas como terapias para doenças do sangue e cânceres — Foto: NASA/Divulgação
Como os cientistas descobriram isso?
Segundo o Daily Mail, a descoberta foi possível graças ao Observatório de Raios X Chandra da NASA, que tem monitorado o universo em busca de fenômenos extremos. O telescópio detectou emissões intensas de raios X provenientes do RACS J0320–35, indicando uma atividade incomum. Luca Ighina, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, comentou que foi “um pouco chocante ver esse buraco negro crescendo aos trancos e barrancos”.
A descoberta do RACS J0320–35 desafia as teorias atuais sobre a formação e crescimento dos buracos negros. Tradicionalmente, acreditava-se que existia um limite para a quantidade de matéria que um buraco negro poderia acumular. No entanto, esse buraco negro está provando o contrário, crescendo a uma taxa sem precedentes. Isso pode levar os cientistas a revisar modelos de formação de buracos negros e entender melhor os processos que ocorrem no centro das galáxias.
Embora o RACS J0320–35 esteja localizado a uma distância impressionante, sua descoberta abre novas possibilidades para a observação de buracos negros distantes. Com o avanço da tecnologia, como telescópios espaciais mais poderosos, os cientistas esperam poder estudar esses fenômenos em maior detalhe. Além disso, há uma expectativa crescente de que eventos como explosões de buracos negros possam ser observados nos próximos anos, oferecendo uma visão mais clara desses misteriosos objetos cósmicos.