No início do mês, em entrevista ao Expresso, António de Sousa Pereira disse ter recebido pressões de várias pessoas para deixar entrar os 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima. Esta tarde no Parlamento, o reitor disse que nunca falou do ministro da Educação.

Entre quem terá alegadamente exercido pressão, o reitor aponta mães de alunos, pessoas que se apresentam como advogados dos estudantes, bem como o médico e professor António Sarmento, referindo-se a declarações do mesmo no Nascer do Sol.

António de Sousa Pereira foi chamado ao Parlamento para explicar os contornos do caso dos 30 candidatos a Medicina informados de que tinham entrado no curso especial de acesso que não teve homologação da Reitoria da Universidade do Porto.

O reitor insiste que apenas os sete que cumpriram o requisito dos 14 ou mais valores na prova devem ter acesso ao curso e aconselha os restantes a irem para tribunal.

O reitor da Universidade do Porto foi chamado à Comissão de Educação e Ciência na sequência de requerimentos de sete partidos com representação parlamentar.