Após o anúncio de que a Construtora Jobim, de Santa Maria, pretende construir o prédio mais alto do município e que pode ser um dos mais altos do Rio Grande do Sul, fica a dúvida: quais são os maiores arranha-céus de Santa Maria? A reportagem fez um levantamento, a partir de dados disponibilizados pela prefeitura, e lista, a seguir, o top 5. Confira:

Atualmente, o prédio mais alto de Santa Maria é o Royal Plaza, anexo ao shopping de mesmo nome, na Avenida Nossa Senhora das Dores, região central do município, com 81,20 metrosde altura. Concluído em 2010, ele conta com 23 pavimentos, sendo 19 referentes ao residencial e quatro ao shopping. 

Confira a lista de construções já finalizadas que também marcam a paisagem urbana:

  • Royal Plaza – 23 pavimentos (19 do prédio e 4 do shopping), total de 81,20 metros de altura. Concluído em 2010 e localizado na Avenida Nossa Senhora das Dores, na área central.

Residencial Royal Plaza, na Avenida Nossa Senhora das Dores. Foto: Vinícius Becker (Diário)

  • Palace Louvre – 18 andares e 59,81 metros de altura. Concluído em 2025 e situado na Avenida Nossa Senhora Medianeira, no Bairro Medianeira.

Palace Louvre Residencial, naAvenida Nossa Senhora Medianeira. Foto: Vinicius Becker

  • Ed. Pampa – 17 andares e 59 metros de altura. Concluído em 1971 e localizado na Rua Floriano Peixoto, no Centro.

Edifício Pampa, na Rua Floriano Peixoto. Foto: Vinicius Becker

  • Ed. Taperinha – 16 andares, totalizando 56,9 metros de altura. Concluído em 1963 e localizado na esquina das ruas Acampamento e Dr. Alberto Pasqualini, no Centro.

Edifício Taperinha, na Rua Dr. Alberto Pasqualini. Foto: Vinicius Becker

  • Vinicius de Moraes – 17 andares e 54,67 metros de altura. Concluído em 2022 e localizado na Avenida Nossa Senhora das Dores, no bairro de mesmo nome.

Residencial Vinicius de Moraes, na Avenida Nossa Senhora das Dores. Foto: Vinicius Becker

Entretanto, em breve, quatro novos empreendimentos podem entrar nessa lista, sendo que dois deles prometem desbancar a altura do Royal, colocando-o na terceira posição

O destaque é o Edifício Amaiivos, da Construtora Jobim, que inicialmente teria duas torres de 34 pavimentos e 107 metros. O projeto foi revisado, mantendo a Torre Pai, já em obras, com 107 metros, mas revendo o tamanho da Torre Filho, que deve chegar a 145,7 metros e 48 andares – somando os 42 andares de apartamentos, mais o pavimento do novo shopping center que deve integrar o empreendimento, além de quatro andares de estacionamento e um de área comum. A Torre Pai começou a ser erguida este ano e deve ficar pronta em 2029, quando inaugurar o shopping. Já a Torre Filho, que pretende ser a mais alta do Estado, incluindo depois uma antena metálica no topo, está em fase de análise na prefeitura e é prevista para ser concluída em 2032. Ao todo, as duas torres terão 1.150 apartamentos.

Outro prédio que promete ultrapassar a atual marca do edifício Royal Plaza é o Infinity, já em obras, com previsão de 25 andares e 88,9 metros, da administradora Monte Alto Engenharia. Logo atrás, aparecem o Leben Bau, aprovado com 23 pavimentos e 76,34 metros, sob responsabilidade da CZ Engenharia; e o Omni Sky, da JBS Construções, em fase final de construção, que terá 24 pavimentos e 76,34 metros.

Para o secretário de Urbanismo e Projetos de Santa Maria, Guilherme Schneider, a construção desses novos prédios ajuda na percepção da população, e até mesmo de turistas e de pessoas de outros locais, de que a cidade está crescendo e se desenvolvendo. 

– Claro que aquela região é onde os apartamentos mais caros estão, e sabemos que o custo de construção aumenta muito conforme a altura, então, eventualmente, prédios altos acabam sendo, consequentemente, de alto padrão, acabam sendo apartamentos mais caros. Tem vários empreendimentos ali que ajudaram a valorizar a região, e isso interfere na paisagem, nós sentimos que a cidade está crescendo. 

Sobre esse desenvolvimento, o secretário destaca um movimento importante na construção civil de Santa Maria a partir do plano diretor de 2005, que prevê que as principais vias da cidade, como a Avenida Nossa Senhora Medianeira, a Avenida Presidente Vargas e a Avenida Nossa Senhora das Dores, e seus arredores, tenham mais densidade de prédios e construções, criando uma área de desenvolvimento e logística. Por isso, os novos edifícios que estão sendo projetados e construídos nessas regiões.

– Curitiba fez algo parecido com isso, então temos esse desenvolvimento orientado ao transporte. Se observar, essa região de desenvolvimento fica praticamente em uma quadra. Essas são as áreas que mais podem construir na cidade.