“Eu conheço muito bem as duas instituições [UP e FMUP] e conheço bem o reitor e o diretor. Mal soube o que se passava, fiquei absolutamente chocado”, disse António Sarmento ao JN. No início de setembro, o reitor da UP, António Sousa Pereira, afirmou ao semanário “Expresso” ter recebido pressões de “pessoas influentes” para facilitar o ingresso de 30 candidatos no curso de Medicina, através do concurso especial de acesso. No Parlamento, o reitor disse, esta terça-feira, que uma dessas pessoas foi o médico António Sarmento.

Em reação às palavras de António Sousa Pereira aos deputados, o médico da ULS São João admitiu ter falado com o reitor e com o diretor da FMUP sobre o caso. “Houve 30 desgraçados que foram avisados oficialmente que tinham entrado em Medicina. Muitos deles deixaram empregos, deixaram as suas matrículas noutras faculdades, transtornaram a vida e, acima de tudo, viram realizado o sonho de uma vida”, diz António Sarmento.

Acesso exclusivo a assinantes

Acesso ilimitado a conteúdos exclusivos

Navegação sem publicidade intrusiva

Versão digital do jornal, suplementos e revistas