Evaristo Costa fez um relato nas redes sociais nesta quarta-feira (24). O jornalista, que é portador da doença de Crohn e está em fase de remissão, destacou a importância do cordão de girassol e como ele pode ajudar as pessoas que têm uma deficiência não aparente no dia a dia.

Para ajudar os internautas a entenderem o significado do acessório, o famoso compartilhou alguns perrengues pelos quais já passou. “O girassol é o símbolo que representa as pessoas que possuem algum tipo de deficiência não aparente, oculta. Quando você olha pra ela, você não sabe que ela precisa de uma atenção especial, de um cuidado diferenciado”, iniciou.

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“Se você tem ou conhece alguém que tenha a doença de Crohn, com certeza você sabe quais são os sintomas. Dor abdominal, cólica, náusea, vômito, um cansaço além do comum. Mas o mais constrangedor é a diarreia. É quase involuntária”, descreveu ele.

Evaristo Costa, então, lembrou de um episódio constrangedor durante um voo: “Não é ir uma vez, duas vezes ao banheiro. É, ir 20, 30, 40 vezes. Eu já passei correndo indo ao banheiro do avião, e tinha uma fila e eu não consegui passar na frente. Constrangimento enorme, não preciso dizer o que aconteceu”.

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“Eu já precisei entrar num restaurante, o segurança veio atrás e disse que eu não poderia usar o banheiro, só se eu consumisse. Eu perguntei, ‘Eu posso primeiro usar o banheiro e depois consumir?’ Ele falou assim, ‘não, primeiro você tem que consumir'”, lamentou o comunicador.

Para concluir, Evaristo Costa ressaltou que o uso do cordão de girassol não é obrigatório, mas ajuda: “Ninguém precisa usar esse cordão para ter os seus direitos garantidos, é um uso opcional. Mas ele ajuda a comunicar rápido”.

Relato de Evaristo Costa foi elogiado

No Instagram, internautas elogiaram a atitude de Evaristo Costa. “O girassol é o símbolo internacional das deficiências ocultas. Ele sinaliza que a pessoa pode ter uma condição que não é visível, mas que merece compreensão, paciência e apoio. Iniciativa linda e necessária”, reconheceu Nana Barbosa.

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“Eu tenho fibromialgia, são dores crônicas, quem olha acha que é frescura, o preconceito ainda é enorme com as doenças ocultas”, lamentou Lidiane Almeida. “Parabéns pela campanha. Deveria ter um símbolo para o Alzheimer. Ajuda a criar e divulgar”, pediu Magaly.