Vários aviões norte-americanos, incluindo quatro caças, intercetaram, esta quarta-feira, aviões de guerra russos que sobrevoavam uma zona perto do espaço aéreo do Alaska, um estado norte-americano, escreve a CBS, citando o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD).
Ao todo, foram intercetados quatro aviões de guerra russos, nomeadamente dois bombardeiros estratégicos russos Tu-95 e dois caças Su-35, que voavam na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, fora do espaço aéreo norte-americano.
Quando detetou as aeronaves, o NORAD enviou um avião de reconhecimento e alerta E-3, juntamente com quatro F-16s e quatro aviões-tanque KC-135, “para identificar e intercetar” as aeronaves russas. Neste contexto, a interceção significa que uma aeronave aproxima-se de outra, com ordens para investigar, identificar ou interagir com os seus tripulantes — normalmente acontece em casos de violação do espaço aéreo ou quando uma aeronave está a agir de forma suspeita.
Em comunicado, o NORAD esclarece que a atividade militar russa nesta zona próxima do Alaska é comum e não é considerada uma ameaça. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse que os países da aliança atlântica poderão abater drones e aviões russos se for necessário.
“Se for necessário. Concordo totalmente com o presidente Trump: se for necessário”, disse Rutte, citado pela Reuters, em entrevista no programa “Fox & Friends” da Fox News, quando questionado sobre se concordava com as palavras do presidente norte-americano — que tinha defendido que os países da NATO deveriam abater os aviões e drones russos que violassem os seus espaços aéreos.