O chefe de Estado português, que discursou em inglês, condenou “a ocupação ilegal da Crimeia em 2014” que enquadrou como “o início de uma campanha mais ampla da Rússia de agressão e desrespeito pelo direito internacional, pela Carta da ONU e pelas resoluções da ONU”.

“Apoiaremos, sempre, e estaremos ao lado da Ucrânia e do povo ucraniano. Nunca aceitaremos a anexação da Crimeia. Apoiaremos a Declaração de Nova Iorque. E fá-lo-emos enquanto a Rússia persistir na ocupação ilegal do território ucraniano e na sua violação sistemática do direito internacional. A Crimeia é Ucrânia”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em 2014, a Assembleia Geral da ONU aprovou, com o voto a favor de 100 países, entre os quais Portugal, uma resolução apelando ao não reconhecimento da anexação da Crimeia pela Rússia, considerando inválido o referendo organizado pelas autoridades pró-russas.