José Mourinho, treinador do Benfica, analisou em conferência de imprensa a vitória por 2-1 obtida em casa diante do Gil Vicente, na sétima jornada da Liga portuguesa. Mourinho rejeita que Trubin tenha sido o melhor em campo do Benfica, falou sobre Gonçalo Moreira e sugeriu uma «chicotada metodológica».

Mourinho pede um pouco de «botox»

«Não há tempo para grandes cirurgias. No máximo, um bocadinho de botox nos locais exatos para mudar a forma e dar juventude [risos]. A equipa está muito cansada. O Aursnes é ‘pau para toda a obra’. Nos últimos dois jogos teve muitas dificuldades, é um caso de objetivo. A equipa precisa de descansar e aumentar os níveis de confiança. Preciso de os conhecer também. Não levem isto para o lado errado, mas não há dois treinadores iguais. O treinador não pode mudar num estalo de dedos algumas coisas de que não gosta. Os jogadores precisam um bocadinho de tempo. Quando se usava aquela expressão da chicotada psicológica, eu digo a chicotada metodológica. Precisamos de trabalhar maneira diferente e de tempo.

«Não entrou o [Gonçalo] Moreira, por quem tenho um fraquinho»

Hoje talvez não dormiremos a preparar as reuniões para amanhã. Não é fácil. As pré-épocas são feitas para dar base. Eu não a fiz nem o Bruno [Lage] fez. É uma equipa com muita gente nova. Nova em termos de chegar agora e de idade. Tirando o Otamendi e o Aursnes. O avôzinho do banco é o Barreiro, com 25 anos. Olhas para o banco e queres gente com experiência e tens de pôr o Rego. Nem sei quantos minutos tem. Não entrou o [Gonçalo] Moreira, por quem tenho um fraquinho. Mas o jogo não estava para ele. O jogo não estava fantástico nem dramático. Nem uma nem outra, não foi a hora dele e amanhã joga contra o Torreense.

Trubin melhor do Benfica?

«Não vi o jogo. Estava distraído. Vimos um jogo diferente. Ele faz uma dupla defesa no primeiro minuto. Leva um golo de livre a 16 metros. Uma falta que podia ter sido falta contra o Gil Vicente. Teve duas bolas no poste, que quase nem eram golo. Agarrou cruzamentos, bolas longas… não vi nada de especial.»