“O nosso grande objetivo é digitalizar em 360 graus a vida dos utilizadores”
5 perguntas a Tiago Flores, diretor-geral da Xiaomi Portugal, sobre a entrada em novas áreas de negócio, a importância das lojas físicas e a competição no mercado tecnológico.
A entrada nos grandes eletrodomésticos representa o passo que faltava para completar a visão “Human x Car x Home” em Portugal? Mas falta o carro…
Em Portugal também vai acontecer, mas no contexto de termos de amplificar de forma muito acelerada a nossa estratégia. Agora que a empresa celebra 15 anos, vamos, pela primeira vez, para os mercados internacionais expandir para o ecossistema de grandes eletrodomésticos conectados, em que vão amplificar o pilar Home. Portugal vai receber em primeira mão esses equipamentos. O nosso grande objetivo é digitalizar em 360 graus a vida dos utilizadores.
Ao entrar neste segmento, passam a competir diretamente com marcas como a Samsung, que têm um portefólio igualmente vasto. Como planeiam diferenciar-se?
A Xiaomi é a empresa que mais consegue fazer essa digitalização pelo número de categorias e produtos que oferece. O nosso sistema é conhecido por todos, é controlado apenas através de uma app e temos um sistema que une todo este ecossistema, que é o HyperOS. Quando vamos ligar estes novos equipamentos, o smartphone deteta automaticamente a sua presença, tal como acontece com uns fones ou um relógio. Acredito que com o design, a conectividade e as características vamos captar muitos consumidores.
Qual a importância que continuam a dar ao retalho físico para demonstrar um ecossistema conectado?
A loja do Colombo foi a primeira com o novo layout e, a partir de novembro, já terá um espaço alocado para estes equipamentos. Faz parte de um plano para renovar as outras lojas da rede do nosso parceiro, para que todas recebam estes equipamentos entre 2026 e 2027. Além disso, estamos a estabelecer contactos com os nossos parceiros de retalho.
No Xiaomi 15T Pro, o que destaca como a principal inovação?
No modelo Pro, vamos trazer a nossa tecnologia de periscópio, com uma teleobjetiva de 5x ótico. É uma tecnologia que tipicamente estava reservada para o nosso modelo Ultra. Pela primeira vez na indústria, podemos ter esta qualidade de teleobjetiva ótica num equipamento posicionado abaixo dos 1000 euros.
Além dos eletrodomésticos, o que mais podemos esperar da Xiaomi no próximo ano?
No próximo ano, vamos estar muito concentrados em continuar a amplificar este ecossistema. Assistiremos à chegada de mais frigoríficos e mais máquinas de lavar. Em relação ao ar condicionado, que já introduzimos em Espanha, vamos focar-nos em equipamentos de alta eficiência (tripla eficiência para frio e calor), também conectados ao nosso ecossistema, para trazer inovação ao nível da eficiência e da rapidez de arrefecimento ou aquecimento.