Trump não forneceu quaisquer detalhes ou um cronograma específicos para concretizar as promessas.

“Temos uma hipótese real de grandeza no Médio Oriente. Todos estão juntos para algo especial, inédito na história. Vamos conseguir”, disse o presidente dos EUA numa publicação na sua rede social, Truth Social. Trump vai reunir-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na segunda-feira, na Casa Branca, com o objetivo de chegar a uma estrutura para um acordo, segundo responsáveis ​​governamentais.


Coincidentemente, o Hamas deu conta da sua disponibilidade para negociar um acordo “de forma positiva e responsável”.


O grupo islamita lamentou, aliás, não ter recebido qualquer nova proposta
de mediadores para tréguas em Gaza, depois da suspensão das negociações
no início do mês.


As conversações foram interrompidas no início do mês quando Israel
realizou um ataque aos líderes do grupo reunidos no Qatar, que vitimou
cinco membros do Hamas, nenhum dos quais eram responsável da delegação
de negociações.Trump apresentou na semana passada a líderes muçulmanos um plano de 21 pontos para por fim à guerra em Gaza.

De acordo com fugas de informação para os meios de comunicação
israelitas a proposta envolve a libertação de 48 reféns ainda retidos em Gaza, vivos e
mortos, no primeiro dia do cessar-fogo.

A entrega dos reféns seria
feita em troca de prisioneiros e detidos palestinianos, e do início,
nesse dia, de negociações para pôr fim definitivo à guerra, sob a
supervisão de Donald Trump. 


Israel afirmou-se disposto a aceitar a proposta desde que garantisse a deposição de
armas pelo Hamas e libertação de todos os reféns na Faixa de Gaza.

O
braço armado do Hamas informou contudo este domingo que perdeu o
contacto com dois reféns
, Matan Angrest e Omri Miran, durante operações
militares israelitas em dois bairros da Cidade de Gaza.

Em
comunicado, as Brigadas al-Qassam disseram ter exigido que Israel
suspendesse as missões aéreas durante 24 horas, a partir das 18h00, em
parte da Cidade de Gaza para retirar os reféns do perigo.