Através do seu Departamento de Investigação Criminal de Braga, a PJ disse que deteve o suspeito fora de flagrante delito e que os crimes de roubo e sequestro agravados foram praticados com uma arma de fogo, nos arredores de Braga, a 24 de fevereiro de 2025, quando o sucateiro, de Vilaça (Braga) e com 83 anos, saía da sucata de que é proprietário, em Celeirós.
Naquele momento, foi abalroado por um veículo, que imobilizou a viatura em que seguia. Nessa altura, surgiu outro carro, de onde saíram vários indivíduos encapuzados, um deles empunhando uma arma de fogo. Agarraram a vítima pelos braços e, contra a sua vontade, colocaram-na no interior de um dos veículos, ocultando-lhe de imediato a visão.
Negócio mal resolvido
Nesse contexto, exigiram-lhe a entrega de dinheiro, o código de acesso a um cofre e a entrega das chaves de casa. Tal como o JN então noticiou, uma hora e meia depois, os suspeitos abandonaram a vítima, em Martim, Barcelos, fugindo para parte incerta.
As diligências de investigação da PJ permitiram a identificação de um dos suspeitos, o homem agora detido, que tem residência em Massarelos, na cidade do Porto, e um histórico criminal em que já cumpriu pena de prisão.
Na origem dos crimes, estará um negócio mal resolvido, relacionado com a aquisição de uma viatura e de peças de automóvel na sucata da vítima, em Celeirós, explicou a Polícia Judiciária de Braga em comunicado emitido este domingo.