Pepê recorda a polémica com Vítor Bruno e confessa que ao olhar para trás, «não deveria ter agido» da forma que agiu.

Em entrevista à ESPN, o avançado brasileiro aborda a punição que recebeu por parte do FC Porto por indisciplina, na sequência de uma mensagem partilhada nas redes sociais, após ter ficado de fora de uma convocatória para o encontro com o Gil Vicente (2024/25) e o técnico ter referido que o atleta se «autoexcluiu».

«Esse foi mesmo o meu pior momento no FC Porto. As coisas aconteceram de uma forma que eu não imaginava, então acabei por agir de uma maneira muito emotiva. Peço desculpa por tudo o que aconteceu, não devia ter agido como agi. Arrependo-me muito do que fiz. Agora, é passado. Há que olhar para frente, porque acho que algo semelhante não vai voltar a acontecer», refere.

A atravessar um bom momento de forma, William Gomes tem recebido bastantes elogios por parte dos adeptos do FC Porto e Pepê não foge à regra. O compatriota do camisola sete dos azuis e brancos deixa rasgados elogios ao jogador e considera que pode tornar-se um «fenómeno» no clube.

«O William é um jogador incrível, um rapaz muito dedicado e que tem uma ambição espetacular. Acho que ele tem muito para evoluir aqui, tem muito para aprender no futebol. Se mantiver a dedicação que tem tido, quem sabe pode tornar-se um fenómeno no FC Porto», garante.

Internacional pelo Brasil em duas ocasiões, o jogador de 28 anos admite ter tido a oportunidade de representar a seleção do Paraguai, tendo em conta que a família do lado da mãe é precisamente paraguaia. Pepê confessa que «desde pequeno» sempre teve o sonho de vestir a camisola da «canarinha» e fê-lo enquanto Sérgio Conceição ainda estava à frente da equipa do FC Porto, o «melhor» treinador quem já trabalhou.

«Existiram algumas situações, mas desde pequeno que sempre tive o sonho de vestir a camisola da seleção brasileira. A família do lado da minha mãe é do Paraguai, nasci na fronteira, sou de Foz do Iguaçu, no Paraná, então sempre existiu essa ligação», explica.

«Ele (Sérgio) é muito exigente, é uma pessoa que me ajudou muito no FC Porto. Foi o melhor treinador com quem já trabalhei. Ensinou-me a ver o futebol de uma maneira totalmente diferente, a entender o jogo de uma maneira incrível. É um treinador que ama o desporto, ama o que faz e ama viver esta atmosfera. Ele vive o futebol com muita paixão e intensidade, então acho que uma aventura no Brasil ia correr bem», acrescenta.