O quadro Passa ou Repassa, exibido no último domingo (28) no programa Domingo Legal (SBT), gerou polêmica nas redes sociais depois que Laura Portiolli, filha do apresentador Celso Portiolli, e João Augusto Liberato, filho do comunicador Gugu Liberato, não souberam responder em que cidade fica a Praça dos Três Poderes, localizada em Brasília.
No programa, a pergunta que gerou polêmica veio com dica: “No Distrito Federal, em que cidade fica a Praça dos Três Poderes?”. Logo depois, o apresentador ainda comentou: “Quero ver se a escola que eu paguei funcionou”. Quando os herdeiros se recusaram a responder, Portiolli lamentou: “Não, não! Joguei dinheiro fora!”.
A resposta chamou ainda mais atenção pela justificativa dada por João Liberato: “Morei nos Estados Unidos por dez anos, não dá pra você mandar essas perguntas para a gente”.
Polêmica
Nas redes sociais, o episódio rendeu uma enxurrada de críticas. Muitos internautas questionaram o nível de conhecimento básico dos jovens, especialmente por virem de famílias ricas e com acesso às melhores instituições de ensino. “Quando a pessoa não tem acesso à informação tudo bem não saber, agora ser filho de milionário, estudar nas melhores escolas/universidades e ser burro é de lascar”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter).
Outros comentários ironizaram a fala de João: “Morei nos EUA por 10 anos. Foi o suficiente pra eu ficar analfabeto geográfico como qualquer norte-americano comum”, disse um internauta. Houve ainda quem apontasse o contraste entre o discurso de meritocracia adotado por parte da elite e o episódio: “E eles vão herdar milhões pra depois estarem replicando o discurso de que as pessoas não querem estudar, trabalhar e crescer na vida”.
Alguns internautas também usaram o caso para criticar a distância entre a elite e a realidade do brasileiro comum. “Eles vão pra fora, criam sentimento de pertencimento e patriotismo por outro país e voltam pra legislar sobre um povo que eles nem reconhecem como deles”, afirmou um comentário. Outro resumiu a indignação dizendo que a elite teria “o privilégio da burrice”: “Vai pobre ser burro assim pra ver o que acontece”.