Júlio Isidro foi distinguido na noite de domingo, 28 de setembro, com o Globo de Ouro de Mérito e Excelência. Na cerimónia, que premeia os profissionais e os trabalhos que mais se destacaram no último ano em várias categorias, o apresentador foi homenageado pelos seus 65 anos de carreira, ao longo dos quais, como lembrou, fez “tudo o que havia para fazer” e foi “sempre provisório”. “Fui apenas colaborador da casa onde estive, da RTP”, realçou para partilhar a empatia com a situação laboral de muitos sentados na plateia: atores, cantores, artistas.
“Aprendi que ser provisório é um estímulo. Daí a minha profunda homenagem para os atores, cantores, técnicos… Para todos aqueles que fazem da vida uma aventura”, disse, lembrando que sempre tentou trabalhar “nos intervalos em que a televisão não se lembrava” dele. Considerou ainda que, passados estes anos todos, ainda não é “tóxico”.
Júlio Isidro lançou ainda um alerta para a situação de conflito que se assiste a nível internacional. “Sou um produto do final da guerra e creio que vou partir com guerra neste mundo inteiro. É absolutamente lamentável o que está a acontecer e que provoca a minha indignação e tristeza”.