Pesquisadores explicam por que o futuro supercontinente pode ser inabitável. (Foto: Reprodução, YouTube)
Pesquisadores da Universidade de Bristol acreditam que a Terra passará por uma grande transformação geológica no futuro, quando todos os continentes se unirem novamente em uma única massa de terra.
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A nova formação já tem até nome: Pangeia Próxima, ou Pangeia Última, em referência ao supercontinente que existiu há centenas de milhões de anos. E o Brasil, segundo o estudo, fará parte dessa união.
De acordo com a pesquisa, divulgada recentemente, os continentes atuais irão se mover até se encontrarem no que hoje é a região da África.
A Europa se unirá a ela, a Austrália colidirá com a Ásia, enquanto as Américas e a Antártica também formarão um bloco único. A única exceção é a Nova Zelândia, que ficará isolada do supercontinente.
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Por que o supercontinente será tão quente
Os cientistas afirmam que as condições de vida serão muito diferentes. A concentração de terras afastadas do mar fará com que o novo continente retenha mais calor.
“Esse efeito dobra a temperatura média da superfície terrestre”, explicou, ao portal neozelandês Stuff, Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo.
Além disso, a colisão entre placas tectônicas pode intensificar a atividade vulcânica, liberando gases do efeito estufa.
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A previsão é de que a atmosfera contenha 50% mais dióxido de carbono, somado ao fato de que o sol estará emitindo mais energia.
Com esse cenário, o planeta pode enfrentar temperaturas de até 60 °C em algumas regiões. O resultado seria devastador: quase metade da Terra se transformaria em desertos, e apenas 16% da superfície poderia ser habitada.
As áreas mais favoráveis à vida estariam em pontos extremos do norte e do sul, como a Rússia e o Chile.
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Recado para o presente
Apesar de o fenômeno estar previsto para daqui a milhões de anos, Farnsworth alerta que isso não deve servir como desculpa para a inação diante das mudanças climáticas.
“Precisamos garantir que o clima permaneça em condições mais frias e favoráveis se quisermos continuar a prosperar”, afirmou o pesquisador.
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