Pelo menos um aluno morreu, dezenas ficaram feridos e estima-se que 65 estudantes tenham ficado soterrados nos escombros. As equipas de resgate viram, entretanto, outros corpos, indicando que o número de mortos provavelmente aumentará.

As autoridades levaram, esta manhã, oxigénio e água a estudantes presos nos escombros instáveis de betão do edifício da Escola Islâmica Al Khoziny, na cidade de Sidoarjo, no leste de Java, a ilha da Indonésia onde se situa a capital, Jacarta.

As famílias dos estudantes reuniram-se em hospitais ou perto do edifício da escola, aguardando notícias.

Um quadro de avisos no posto de comando instalado no complexo do internato dava conta de 65 estudantes desaparecidos. A maioria são rapazes do 7.º ao 11.º ano, com idades entre 12 e 17 anos.

Pesadas lajes de betão e outros escombros, bem como partes instáveis do edifício, estão a dificultar os esforços de busca e salvamento, segundo Nanang Sigit, um oficial de busca e salvamento que liderou os esforços, citado pela agência Associated Press.

O mesmo responsável acrescentou que os socorristas viram vários corpos sob os escombros, mas estão concentrados em resgatar os sobreviventes.

Os alunos estavam a realizar as orações da tarde num edifício que estava a ser alargado, sem autorização, que ruiu de repente, informou o porta-voz da polícia provincial, Jules Abraham Abast.

Um menino de 13 anos morreu e 99 estudantes feridos foram levados para hospitais, alguns em estado crítico, segundo as autoridades.