O Pavilhão do Conhecimento celebra esta sexta-feira 26 anos de vida. E, com ele, celebramos também um dos maiores marcos da cultura científica em Portugal e um exemplo de referência na Europa. Desde a sua inauguração em 1999, o Pavilhão tornou-se um espaço transformador, um local onde a ciência é tocada, sentida e vivida. Onde a curiosidade se estimula e as ideias florescem.

Ao longo deste percurso, o Pavilhão tem sido o rosto mais visível da Ciência Viva, uma iniciativa criada em 1996 pelo professor José Mariano Gago, então ministro da Ciência e da Tecnologia. O que começou como um programa governamental de promoção da educação e cultura científicas rapidamente se transformou, em 1998, numa rede nacional robusta com impacto profundo e duradouro.

Hoje, a Ciência Viva é muito mais do que um nome: é um verdadeiro movimento social. Conta com 21 Centros Ciência Viva, 20 Escolas Ciência Viva, 895 Clubes Ciência Viva na Escola e, em breve, 20 Quintas Pedagógicas. Já envolveu mais de 700 mil estudantes, 3500 professores e 4000 entidades parceiras, entre universidades, centros de investigação e laboratórios.


No CENIMAT – i3N da Nova FCT [Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa], colaboramos com a Ciência Viva desde muito cedo, com particular destaque para o programa “Ciência Viva no Laboratório – Ocupação Científica de Jovens nas Férias”. Este programa é, para muitos jovens, o primeiro contacto direto com a investigação científica. Este verão, recebemos 50 alunos do 9.º ao 12.º anos que trocaram a toalha de praia por uma bata de laboratório. Durante uma semana intensa, construíram estações meteorológicas em papel, criaram baterias a partir de madeira, fizeram um girassol eletrónico, observaram nanoestruturas em asas de borboleta ao microscópio eletrónico… e sobretudo, descobriram o prazer de fazer ciência.

No CENIMAT – i3N temos os laboratórios sempre de portas abertas, em colaboração com a Ciência Viva, para continuar a partilhar aquilo que mais nos move: a paixão pela ciência.

Para o ano há mais!

Venham sempre. São sempre bem-vindos! Como professora, investigadora e cidadã, estou convicta de que a Ciência Viva merece o mais alto reconhecimento, não apenas pelo impacto nacional que tem tido, mas por ter projetado Portugal além-fronteiras como um país que valoriza o conhecimento e aposta no futuro.

No CENIMAT – i3N, continuaremos de portas abertas para todos os jovens que queiram descobrir a ciência connosco. Venham. São sempre bem-vindos e a ciência está à vossa espera.

A autora escreve segundo o novo acordo ortográfico