Presidente da AFIA alerta que a concorrência chinesa “exige da Europa uma resposta coordenada” ou “arrisca-se a perder relevância industrial”.

No seguimento da reunião realizada a 12 de setembro, em Bruxelas, entre a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os principais representantes da indústria automóvel, a AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel) já tomou uma posição.

No que diz respeito aos compromissos climáticos, José Couto, presidente da associação reforça que “as empresas portuguesas já estão a investir de forma significativa em descarbonização”.

Componentes Audi© André Mendes / Razão Automóvel O setor automóvel representa 7% do PIB da União Europeia, com mais de 13 milhões de pessoas empregadas.

A AFIA sublinha, no entanto, que a transição para uma mobilidade mais sustentável deve ser acompanhada de medidas que garantam flexibilidade às empresas, protejam o emprego e reforcem a competitividade da indústria automóvel portuguesa e europeia.

Concentrar-se apenas em soluções totalmente elétricas pode deixar de lado um conjunto de tecnologias de baixo carbono em que a Europa já ocupa uma posição de liderança.

José Couto, Presidente da AFIA

José Couto alertou ainda para a crescente concorrência da China, “que exige da Europa uma resposta coordenada. Sem medidas que reforcem a competitividade e assegurem capacidade produtiva local, arrisca-se a perder relevância industrial e tecnológica na nova era da mobilidade”.

Em Portugal, a indústria de componentes continua a ser um dos motores da economia nacional, com fortes investimentos em tecnologias de mobilidade sustentável e em processos produtivos mais eficientes do ponto de vista económico e ambiental.

Sabe esta resposta?
Em que ano foi lançado o Honda Crossroad?