No CB.Debate desta quarta-feira (1º/10), que discutiu o tema Câncer de Mama: Uma rede de cuidados, a oncologista clínica da Rede D’Or Ana Carolina Salles participou do Painel 2: Desafios reais da jornada oncológica, e enfatizou que o diagnóstico de câncer de mama metastático, embora desafiador, não deve ser encarado como um fim.
“O diagnóstico de um câncer metastático mexe muito com a paciente e mexe muito com a família. E hoje, com os avanços, de fato, a paciente, mesmo que metastática, com câncer de mama, muitas delas vão viver muito tempo. E uma pequena parcela, a gente sabe que vai conseguir, inclusive, curar”, afirmou a especialista.
Segundo a médica, é fundamental tratar a paciente como um todo, e não apenas a doença. “Estamos cuidando de uma paciente e não de uma doença. Isso é muito importante no nosso consultório. Lembrando que muitas delas trabalham, mesmo tendo câncer de mama metastático, por opção. É fácil o tratamento? Não. Mas a gente trata para que elas possam viver”, disse.
A oncologista reforçou que, apesar das dificuldades, a vida continua e deve ser valorizada em cada momento. “Um diagnóstico de um câncer de mama metastático não é o fim da linha. Não é fácil, vão ter períodos muito sofridos, mas é uma mulher que está passando por isso ao longo da vida, e ela está viva. É uma luta, mas ela está viva”.
Para ampliar esse debate essencial, o Correio Braziliense realiza a 3ª edição do evento “Câncer de mama: uma rede de cuidados”, um encontro que propõe reflexões e soluções sobre a importância de um sistema de saúde articulado, inclusivo e humanizado.
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Estudante de Jornalismo na Universidade Católica de Brasília. Estagiária de Política, Economia e Brasil