Durante o episódio de “New Heights”, a artista avançou que The Life Of A Showgirl tinha sido criado durante a leg europeia da Eras Tour, sendo assim o seu primeiro álbum a ser totalmente produzido na Europa. É daí que surge o nome, que vem apresentar “tudo o que estava a acontecer por detrás da cortina”.

“Este álbum é sobre o que se estava a passar nos bastidores da minha vida pessoal durante esta digressão, que foi tão exuberante, elétrica e vibrante”, explicou, durante o podcast. “Vem do lugar mais contagiante, alegre, selvagem e dramático em que eu estava na minha vida. Essa efervescência está presente neste disco”, acrescentou.

O 12.º álbum de Taylor Swift não podia ter nada mais nada menos que 12 faixas, fazendo deste o segundo disco mais curto da artista, depois do debut, lançado em 2006. Ao contrário do que aconteceu com o The Tortured Poets Department, que acabou por ser um álbum duplo, a artista garante que este não terá faixas bónus.

“Não é como o The Tortured Poets Department, em que eu dizia: ‘Aqui está um depósito de dados de tudo o que eu pensei ou senti em dois ou três anos. Aqui estão 31 canções’. Este tem 12″, garantiu. “Não há uma 13.ª, não há uma 14.ª, não há outras a caminho”. Também as variações deluxe em CD vão ter apenas 12 temas.

  1. The Fate of Ophelia
  2. Elizabeth Taylor
  3. Opalite
  4. Father Figure
  5. Eldest Daughter
  6. Ruin the Friendship
  7. Actually Romantic
  8. Wi$h Li$t
  9. Wood
  10. Cancelled!
  11. Hone
  12. The Life of a Showgirl, com a Sabrina Carpenter

Ao contrário do que tem vindo a habituar os fãs, no The Life Of A Showgirl não há uma única canção que tenha sido escrita apenas por Taylor Swift. No entanto, apesar de o nome de Sabrina Carpenter surgir no último tema — que rouba o nome do álbum, o que deixou também os fãs em alerta —, a artista não ajudou a escrever a música, fazendo de Taylor a única compositora mulher do álbum.

Se o nome da faixa número quatro for familiar, é porque é uma homenagem à música lançada por George Michael em 1988: “Father Figure”. De acordo com a Billbord, a faixa de Taylor Swift inclui uma interpolação, e não um sample, da música do cantor britânico.

Juntamente com Taylor Swift, The Life Of A Showgirl foi produzido também por Max Martin e Shellback, com quem a artista já tinha trabalhado em Red (2012), 1989 (2014) e Reputation (2017), sendo assim responsáveis por êxitos como “We Are Never Getting Back Together”, “Shake It Off”, “Blank Space” e “Delicate”. É também a primeira vez em que Jack Antonoff não participa na produção de um álbum de Taylor Swift desde o 1989.

Desde 2021 que Taylor Swift habituou os fãs a perguntar: “É Taylor’s Version?”. A nota que vinha entre parêntesis nos quatro álbuns que relançou entre 2021 e 2023 deixou de ser precisa desde que em maio deste ano anunciou que tinha conseguido recuperar os diretos de autor de todo o trabalho que tinha produzido até 2019 — seis discos. As dezenas de álbuns, videoclipes e filmes produzidos ao longo de quase duas décadas de carreira passaram assim a pertencer unicamente a Swift, depois de os ter perdido em 2019, na sequência da venda da discográfica Big Machine ao empresário Scooter Braun, que passou a deter o catálogo da cantora. The Life Of A Showgirl é assim o primeiro álbum a ser lançado desde que recuperou o seu trabalho.

Chega aos cinemas esta sexta-feira, no mesmo dia em que o álbum será lançado, e convida os fãs a assistirem à estreia mundial do videoclipe do novo single, “The Fate of Ophelia”, assim como testemunharem imagens inéditas dos bastidores da sua produção e detalhes sobre o que inspirou Taylor a escrever esta música. Para além disso, vão ainda ser conhecidos os novos vídeos com as letras do The Life Of a Showgirl.