A candidata do PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN, Alexandra Leitão, tem 36% das intenções de voto. O atual presidente, Carlos Moedas, que encabeça a coligação PSD, CDS e Iniciativa Liberal surge logo de seguida com 35% das intenções de voto.
A diferença é mínima e traduz-se num empate técnico por se encontrar dentro da margem de erro. A hipótese de uma maioria absoluta parece estar, assim, afastada na Câmara da capital.
O Chega surge como terceira força política (12%) e a CDU como quarta (8%). A quinta força política nesta sondagem é a “Democrática Aliança – Coligação PPM/PTP”. “Este é um resultado que causa surpresa e merece ser destacado”, lê-se no relatório, que ressalva que pode ser consequência de um engano dos participantes que fizeram confusão entre “Democrática Aliança” e “Aliança Democrática”.
Caso tenha sido engano, o CESOP- Católica diz que “a ordem dos lugares cimeiros desta sondagem será a inversa”, uma vez que a maioria destes eleitores votou AD nas legislativas.
“Em qualquer dos casos o resultado desta sondagem (empate entre Leitão e Moedas) mantém-se”, sublinha o relatório.
A distribuição de intenções de voto desta sondagem levaria a que as coligações “Viver Lisboa” e “Por ti, Lisboa” obtivessem entre seis a oito mandatos. O Chega elegeria dois vereadores e a CDU ficaria muito provavelmente com um, com a possibilidade de chegar a dois.
Quando questionados sobre quem acham que vai ganhar a corrida à Câmara de Lisboa, os entrevistados não são tão indecisos e a maioria (51%) concorda que será Carlos Moedas. Apenas 19% votou em Alexandra Leitão.
Inquiridos dão nota “suficiente” a Moedas
A maioria dos inquiridos nesta sondagem (42%) avaliou este último mandato de Carlos Moedas na Câmara de Lisboa como “suficiente”. Vinte e dois por cento avaliaram como “mau”, 19% como “bom” e apenas dois por cento como “muito bom”.
Os resultados permitem concluir que eleitores com intenção de voto na coligação liderada pelo PS e eleitores que tencionam votar CDU manifestam avaliação média claramente negativa relativamente ao mandato de Moedas.
“Eleitores que tencionam votar na coligação liderada pelo PSD têm uma avaliação média idêntica à avaliação média dos eleitores da Democrática Aliança, o que reforça a hipótese de engano dos inquiridos”, sublinha o relatório.
Em relação à atuação do presidente da Câmara de Lisboa no caso do acidente com o elevador da Glória, os inquiridos mostram-se divididos: 33% considera que Carlos Moedas “esteve bem” e 32% que “esteve mal”. Dezasseis por cento consideram que Moedas esteve “muito mal” e apenas 4% considera que esteve “muito bem”.
Por sua vez, questionados sobre a atuação de Alexandra Leitão neste mesmo caso, a maioria (36%) disse não saber responder e 27% respondeu que “esteve bem”.
A sondagem também questionou os lisboetas sobre quais os principais problemas da cidade. Sem surpresas, 70% dos entrevistados indicam que a habitação é o principal problema de Lisboa.
A higiene urbana destaca-se como o segundo problema mais vezes referido, seguindo-se a imigração, a saúde e a mobilidade.