“Não consigo controlar o que sinto”

Ainda no almoço especial na Casa dos Segredos, tivemos uma Liliana meio que a assumir sentimentos pelo Fábio, apesar de estar noiva.

“Mesmo que ela não tenha esse carinho por mim que eu tenho por ela, eu nunca na vida ia-me chatear por algo que eu não consigo controlar”, começou Liliana por falar na Vera.

Sandro, sempre atento, procurou clarificar: “Tu sentes que és tu que tens mais carinho por ela do que ela por ti?”. Liliana não hesitou: “Não, eu sinto o pé de igualdade, sim… Mas claro que depois de ser revelado o segredo, eu pensei nisso, do que estás a dizer”.

A concorrente explicou ainda porque sentiu, desde cedo, maior proximidade com Fábio: “Foi o primeiro a demonstrar interesse em mim”. Uma confissão que fez Rui intervir: “Ou seja, achaste que poderia ser já de início do jogo pela parte do Fábio?”. Liliana confirmou: “Sim, achei. Achei e comentei com a Voz. E é algo que me está a fazer um bocadinho de confusão aqui”.

A tensão do discurso deixou transparecer um dilema íntimo: o receio de estar envolvida num enredo que pode ser visto como jogo, mas que para si é genuíno. “Eu sei que foi algo de muitos julgamentos, mas estas são as minhas circunstâncias. Não consigo controlar o que sinto ou deixo de sentir. Lá fora era impensável, porém, este segredo, e sendo de uma pessoa que eu gosto genuinamente… é algo que me está a deixar incomodada aqui”, desabafou.

Pressionada a explicar por que espera que não se trate apenas de estratégia, Liliana revelou: “Eu espero que não, porque realmente são duas pessoas que eu gosto, e por serem duas pessoas que eu gosto e estarem ligadas, para mim faz-me confusão. Então já pensei em dar um passo atrás, em afastar-me um pouco dos dois”.

Mas, na mesma respiração, admitiu a impossibilidade: “Não, não é possível”. Os colegas ouviram com atenção. Sandro procurou incentivá-la: “Isso é bom. É um conselho que eu sempre disse: faz o que sentes. E só te irás arrepender dos teus próprios atos”.

Já Fábio, diretamente implicado nas emoções em causa, interveio com um tom calmo e assertivo: “Acho que ela acaba por sentir um bocado de segurança quando eu lhe digo as coisas, porque quando sou direito eu falo nos olhos. E os olhos dizem muita coisa. Como se costuma dizer, os olhos são o reflexo da alma. Então acho que é isso que lhe dá aquela segurança para seguir em frente, mesmo tendo dúvida”.

Sandro resumiu o que todos já tinham percebido: “Seja ainda por amizade ou por já um conforto, o que é certo é que quando o Fábio se afasta tu ficas sentida. E é normal, porque ele de certa forma é uma pessoa que te apoia”.