Cerca de 80% das proibições tiveram origem em apenas três estados, sendo estes a Florida, o Texas e o Tennessee.

Mike Segar
O escritor de livros de terror Stephen King é o autor com maior probabilidade de ser censurado nas escolas norte-americanas, segundo o relatório da PEN America, uma organização que pretende aumentar a liberdade de expressão.
Os livros de King foram censurados 206 vezes, segundo o relatório da PEN America, com “Carrie” e “The Stand” entre as 87 obras afetadas, entre 2024 e 2025, segundo o relatório sobre proibições de livros nas escolas, “Banned in the USA”, que em português significa “Banido nos Estados Unidos”.
Entre 2024 e 2025, foram registadas mais de 6.800 casos de livros retirados temporária ou permanentemente do mercado.
Os motivos frequentemente apontados para a retirada de um livro incluem temas LGBTQ+, representações étnicas e passagens com violência e violência sexual.
Cerca de 80% das proibições tiveram origem em apenas três estados, sendo estes a Florida, o Texas e o Tennessee, que promulgaram ou tentaram promulgar leis que exigem a remoção de livros considerados questionáveis.
O relatório da PEN America surge no meio de esforços contínuos de censura não só dos estados e ativistas conservadores, mas também do governo federal norte-americano.