A polícia tinha informado anteriormente que o “agressor” foi morto após o ataque, ocorrido no feriado judaico de Yom Kippur.
“Fizemos duas detenções”, disse Laurence Taylor, chefe da unidade antiterrorismo da polícia de Londres, em conferência de imprensa.
“As nossas equipas especializadas estão a investigar o sucedido”, referiu, “e a trabalhar em estreita colaboração com a Polícia da Grande Manchester”, GMP, acrescentou.
O ataque está a ser tratado como atentado terrorista,
A polícia já tinha comunicado que duas pessoas foram mortas e três pessoas ficaram feridas com gravidade no ataque. Ao todo, quatro feridos continuavam internados horas depois do atentado.
O suspeito lançou um carro contra fiéis à porta da Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Crumpsall, antes de os esfaquear. Foi impedido de entrar no recinto por fiéis e por pessoal da sinagoga.
“Havia um grande número de fiéis presentes na sinagoga no momento do ataque, mas graças à coragem imediata da equipa de segurança e dos fiéis que estavam no interior, bem como à rápida resposta da polícia, o agressor foi impedido de ter acesso”, referiu Watson.
O chefe da unidade antiterrorismo expressou também a sua gratidão para com os cidadãos que ligaram para a polícia “assim que viram o que estava a acontecer”.
Isto permitiu uma “resposta rápida dos nossos polícias”, acrescentou Watson, dizendo que os polícias conseguiram agir “com rapidez e coragem”.
O autor do ataque envergava um colete “que tinha a aparência de um engenho explosivo”, revelou tmabém o chefe da unidade antiterrorismo..
Combate ao antissemistismo
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou estar consternado com o ataque a uma sinagoga, acrescentando que o facto de ter ocorrido no dia sagrado do Yom Kippur o torna “ainda mais horrível”.
Starmer, que se encontrava em Copenhaga para o Conselho Europeu, regressou à pressa e convocou o comité Cobra, de emergência nacional. A segurança foi reforçada em torno de todas as sinagogas do Reino Unido.
A UE apelou ao combate ao antissemitismo após ataque “terrivel” em Manchester
É necessário “continuar a combater o antissemitismo em todas as suas formas” após o ataque “terrível” em frente a uma sinagoga em Manchester, no Reino Unido.
“O ataque deliberado perpetrado em Manchester contra fiéis inocentes numa sinagoga no Yom Kippur é terrível. O ódio, o antissemitismo e a violência não têm lugar na nossa sociedade”, reagiu a responsável pela política externa da UE, Kaja Kallas, na rede social X.
“Devemos continuar a combater o antissemitismo em todas as suas formas”, enfatizou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Com agências