Os quatro ativistas portugueses detidos a bordo da Global Sumud Flotilla aceitaram ser deportados imediatamente. A notícia foi avançada pelo Expresso e confirmada ao DN por fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Não há no entanto data prevista para saírem de Israel. Segundo disse o MNE ao DN, as autoridades israelitas irão colocá-los “nos primeiros voos disponíveis destinados à Europa, a expensas do Governo israelita, podendo sofrer atrasos devido aos feriados israelitas do Sukkot”.

De acordo com o MNE, “a embaixadora de Portugal em Israel, acompanhada pelo cônsul, visitou hoje [sexta-feira, 3 de outubro] os quatro portugueses que vieram na Flotilha com vista a prestar apoio consular”.

Na visita que fez à prisão de Ketziot, no sul de Israel, a diplomata Helena Paiva confirmou que “todos se encontravam bem de saúde apesar das condições difíceis e duras à chegada ao porto de Ashdod e no centro de detenção”. Apesar de não terem sido “sujeitos a violência física”, apresentaram “várias queixas” que motivaram a embaixadora a dar entrada de um protesto.