“Já estamos com a embaixadora de Portugal aqui em Israel e espero regressar em breve”, escreveu ainda Sofia Aparício.

Ainda na manhã de sexta-feira, a dirigente bloquista Marisa Matias disse ter recebido do Ministério dos Negócios Estrangeiros a informação de que a embaixadora portuguesa em Israel, Helena Paiva, estava a caminho do centro onde estão detidos os portugueses em Israel.

“Infelizmente não há muitas informações novas, a informação que nos chega neste momento a é de que a embaixadora de Portugal em Israel está a aproximar-se do centro de detenção para entrar em contacto com os tripulantes que estão detidos mas pouco se sabe além disso”, disse, pedindo uma “mão firme” do Governo português.

Horas depois, sabia-se através da embaixadora que realizou a visita que os quatro portugueses da Flotilha Global Sumud detidos em Israel estão “bem de saúde, apesar das condições difíceis”. Helena Paiva recebeu “queixas várias” que motivaram um “protesto imediato” da embaixadora portuguesa em Israel.

A diplomata “pôde confirmar que todos se encontravam bem de saúde apesar das condições difíceis e duras à chegada ao porto de Ashdod e no centro de detenção”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), numa nota enviada à Lusa.

“Não foram sujeitos a violência física, não obstante queixas várias – queixas estas que levaram a um protesto imediato por parte da embaixadora de Portugal em Israel”, segundo o Palácio das Necessidades.

O primeiro-ministro Luís Montenegro manifestou a expectativa de que regressem a Portugal “o mais rápido possível”. “Estamos a fazer tudo para acompanhar a situação, para contribuir para que eles possam regressar ao nosso território o mais rápido que seja possível”, afirmou.

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