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  • A falta de vitamina D aumenta o risco de marcha lenta em idosos, sinalizando perda de mobilidade.
  • Estudo com mais de 2.800 idosos ingleses constatou que níveis baixos de vitamina D elevam em 22% o risco de marcha lenta.
  • A deficiência de vitamina D afeta cerca de 15% da população idosa, devido à diminuição da capacidade produtiva da pele e outros fatores.
  • Manter níveis adequados de vitamina D é crucial para preservar a autonomia física e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7

A falta de vitamina D aumenta em 22% o risco de marcha lenta em idosos Imagem Gerada por AI

Envelhecer com autonomia é um desejo de todos, e um dos sinais mais importantes da vitalidade na terceira idade é a forma como caminhamos. Andar devagar não é apenas um detalhe da idade, mas sim um alerta de que a mobilidade está em risco. Quando a marcha fica lenta, aumentam as chances de dependência, quedas e até de morte precoce.

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos em parceria com a University College London acompanhou mais de 2.800 idosos ingleses por seis anos. O foco foi investigar se a deficiência de vitamina D no sangue poderia acelerar a perda da velocidade ao caminhar.

Os resultados chamam atenção. Idosos com deficiência de vitamina D, ou seja, níveis considerados muito baixos, tiveram 22% mais risco de desenvolver marcha lenta ao longo do acompanhamento. Já aqueles com níveis insuficientes, mas não tão graves, não mostraram risco elevado.

A descoberta reforça que a vitamina D vai além da saúde dos ossos. Esse nutriente atua diretamente nos músculos, influenciando força, contração e até a capacidade de reparo. Quando falta, os músculos se tornam menos eficientes, o que com o tempo pode comprometer a maneira de andar.

A deficiência de vitamina D é comum no mundo todo e afeta cerca de 15% da população idosa. Isso acontece porque a pele mais envelhecida tem menor capacidade de produzir vitamina D a partir do sol e porque os receptores que ativam esse nutriente nas células também diminuem.

Além disso, fatores como pouca exposição solar, dietas pobres em fontes de vitamina D e algumas doenças crônicas agravam o problema.

Os autores lembram que a vitamina D não depende apenas da alimentação ou da suplementação, mas principalmente da exposição ao sol, já que a pele é a principal fábrica natural desse hormônio.

No entanto, em países de clima frio ou durante o inverno, a incidência dos raios ultravioleta é menor, o que ajuda a explicar a alta frequência de deficiência.

Manter níveis adequados de vitamina D pode, portanto, ser uma estratégia para preservar a autonomia física por mais tempo. Isso não significa que o suplemento deve ser tomado indiscriminadamente, mas sim que medir a vitamina D no sangue e corrigir deficiências quando necessário pode fazer diferença na vida de quem deseja envelhecer com independência.

O estudo reforça a importância de olhar para a vitamina D não apenas como um nutriente dos ossos, mas também como uma aliada da mobilidade e da qualidade de vida.

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