Os cibercriminosos estão cada vez mais sofisticados e usam técnicas semelhantes à pesca: lançam vários “anzóis” para tentar apanhar vítimas desprevenidas. De acordo com a publicação ‘El Economista’, pessoas mais velhas são frequentemente o alvo preferido destes golpistas, devido ao seu conhecimento tecnológico limitado e menor familiaridade com novas ameaças.

O caso em particular ocorreu na cidade de Vergato, em Bolonha (Itália). O casal recebeu uma mensagem de texto que parecia vir do seu banco, alertando que a conta tinha sido acessada sem autorização e que os fundos estavam em perigo. Para “proteger” o dinheiro, a mensagem indicava que eles deveriam transferir os fundos para uma conta considerada segura pelo banco.

Em pânico, o homem seguiu as instruções e, juntamente com a esposa, realizou até três transferências, totalizando 290.000 euros, correspondentes às suas poupanças de uma vida inteira. Dias depois, sem qualquer retorno, decidiram recorrer às autoridades. A investigação confirmou que o dinheiro tinha sido roubado, e o banco informou que as transferências eram irreversíveis.

Lições de segurança para evitar fraudes

Segundo o ‘El Economista’, este caso ilustrou a importância de adotar medidas de precaução face a mensagens suspeitas. Por isso, relembre-se as recomendações dos especialistas:

– Nunca confiar automaticamente em mensagens que parecem urgentes ou alarmantes.

– Evitar clicar em links enviados por SMS ou e-mail sem confirmação.

– Contactar o banco por meios oficiais antes de fornecer qualquer dado ou realizar transferências.

– Em caso de suspeita de fraude, notificar o banco o mais rapidamente possível e guardar todas as evidências.

Este episódio sublinhou que os cibercriminosos não poupam ninguém, mas as pessoas mais velhas são particularmente vulneráveis. Estar informado sobre os riscos e manter práticas de segurança digital é essencial para proteger economias e dados pessoais.