“Neste livro, Alexandre Quintanilha recorda a passagem pela África do Sul e pelos Estados Unidos, onde viveu o pulsar da investigação científica, e o regresso a Portugal para criar raízes no Porto, nomeadamente as raízes do Instituto de Biologia Molecular e Celular e do i3S, que fundou na década de 1990”, lê-se no comunicado da Contraponto, chancela da Bertrand.
Segundo a nota de imprensa, “tudo isso se transformou em matéria-prima para um pensamento lúcido e humanista, que o levou a intervir politicamente sobre temas como a morte assistida, as alterações climáticas ou a toxicodependência”.
Assim, “ao longo do livro, é possível acompanhar reflexões sobre os momentos marcantes de uma vida intensa, mas também sobre o papel da curiosidade, a relação entre saber e liberdade, os desafios da democracia e o dever de resistir à passividade”.
“Nesta conversa guiada, o ex-deputado partilha memórias pessoais e profissionais que se cruzam com questões universais, nomeadamente a dignidade, o amor, a responsabilidade social e a urgência de pensar. A relação com Richard Zimler, seu companheiro há mais de quarenta anos e com quem casou no ano em que a lei do casamento homossexual foi aprovada em Portugal, também atravessa as páginas deste livro”, é ainda frisado.
O livro, que chega às livrarias a 9 de outubro, foi escrito “por dois autores que conhecem de perto o universo académico e mediático, Francisco Sena Santos e Clara Almeida Santos”, pelo que “esta última lição é um eternizar do pensamento crítico, da curiosidade, da cultura, e uma transmissão importante daquilo que Alexandre Quintanilha aprendeu e ensinou”.