O Sp. Braga lançou esta segunda-feira um comunicado, a criticar «o terrorismo comunicacional» que refere ser indissociável de Benfica, Sporting e FC Porto.
O clube minhoto diz que «o nível da discussão recuou décadas», recordando o ridículo que é fazer «contabilidade dos vermelhos, dos verdes e dos azuis em cargos de poder» e chegando ao cúmulo «da inusitada revelação de supostas reuniões de mapeamento cromático».
Perante isto, o Sp. Braga exige que a Federação mostre «mão firme perante a desordem instalada», caso contrário «será corresponsável por tudo o que advenha da crescente toxicidade que se tem permitido a alguns clubes e dirigentes».
«Se há momentos nos quais as lideranças se revelam, eis-nos perante um deles», acrescenta o comunicado, numa clara mensagem para Pedro Proença.
No terceiro ponto, o Sp. Braga diz que «é também fundamental e urgente que algo seja feito em prol da competitividade do nosso futebol, que aliás reclamámos há vários anos».
O comunicado sublinha «a perda de valor do nosso futebol, hoje ameaçado de ultrapassagem pela Bélgica», o qual «tem merecido sucessivos alertas ignorados, mas que é impossível continuar a calar».
«A excelente visão da Liga Portugal com a anunciada Meta 2028 tem de passar do plano das ideias para o plano da ação. É hora de o Presidente da Liga usar as ferramentas ao seu dispor, com a centralização e os quadros competitivos à cabeça, para que de uma vez por todas o nosso futebol evolua com aqueles que o querem melhor e mais forte», pode ler-se.
«Perante a enorme oportunidade, quiçá irrepetível, que temos pela frente, não pode haver hesitações nem tibiezas. Chegou o momento de a Liga Portugal tomar e assumir as opções que vão condicionar o futebol profissional para as próximas décadas.»
Curiosamente este comunicado de três pontos, através do qual o Sp. Braga denunciou o «terrorismo comunicacional» e desafiou Pedro Proença a colocar mão na desordem, começa ele próprio com… críticas à arbitragem.
Logo no primeiro (e longo) ponto, o clube minhoto queixa-se de um penálti cometido que lhe foi assinalado e de um outro, este a seu favor, que não foi assinalado.