
Casas muito pequenas – ou distantes do trabalho – fazem com que seja mais propício a ter insónias, conclui novo estudo.
Os japoneses sofrem muito de insónias. Foi devido a este problema que uma equipa japonesa desenvolveu um estudo agora publicado no Journal of Transport & Health que revela que a nossa casa influencia o nosso sono mais do que pensamos.
Em primeiro lugar, se o tempo que demora a chegar a casa do trabalho for muito elevado, isso pode provocar insónias, concluíram os cientistas.
Mas a solução, se trabalha na cidade e vai dormir à periferia, não passa apenas por mudar-se para perto do seu emprego. Isto porque, explica a SciTechDaily, embora viver na cidade geralmente signifique viagens mais curtas até ao trabalho, a habitação urbana tende a oferecer menos conforto e tranquilidade do que a vida suburbana.
Através de um inquérito online com amostragem aleatória estratificada, os investigadores estimaram o tempo de deslocação de cada participante através de um sistema de pesquisa de rotas. A conclusão é simples: mais tempo a andar de transportes até casa, pior o sono.
Mas o próprio tamanho da habitação influencia no que toca às insónias. Quanto mais pequena a casa, mais tendência existe para insónias.
Para habitações que cumprem o padrão urbano de 95 m² para um agregado familiar de quatro pessoas, tempos de deslocação superiores a 52 minutos atingiam o limiar associado à insónia. No fundo, viver em melhores casas (em casas espaçosas, confortáveis e perto do emprego) pode ajudar a evitar insónias.
Se não puder melhorar este aspeto da sua vida (a opção mais provável) e ainda tiver umas boas dezenas de minutos até chegar a casa, aproveite para ler uma dica que pode ajudar a mitigar as insónias. Boa viagem.