O magnésio é um mineral fundamental que participa de mais de 300 reações químicas vitais em nosso organismo. Por essa razão, a conclusão é que todo adulto deve suplementar este nutriente, pois ele é indispensável para a manutenção da saúde geral, sendo classificado como mandatório.

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A necessidade de suplementação é reforçada pelo desequilíbrio entre magnésio e cálcio no corpo. O excesso de cálcio sem o contrabalanço do magnésio pode causar cãibras, espasmos musculares e dores. Além disso, o solo moderno é mais pobre no mineral do que o solo vulcânico, dificultando a obtenção das quantidades necessárias apenas pela dieta.

Embora o magnésio seja vital, é importante saber que o exame de sangue tradicional não detecta a deficiência. Isso ocorre porque a maior reserva do mineral está concentrada nos ossos e músculos, e o sangue representa apenas 1% do magnésio total do corpo. Portanto, o foco deve ser na escolha da forma correta para garantir a absorção.

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Sementes e Oleaginosas: Potências em Magnésio

As sementes e as oleaginosas estão entre as fontes mais concentradas de magnésio. (Foto: Reprodução)

Sementes e Oleaginosas: Potências em Magnésio

Sementes de Abóbora: Lideram a lista, sendo extremamente ricas neste mineral. (Foto: Reprodução)

Sementes de Girassol, Gergelim e Linhaça: Ótimas opções para adicionar a saladas, iogurtes ou no preparo de pães. (Foto: Reprodução)

Sementes e Oleaginosas: Potências em Magnésio

Castanha-do-pará e Castanha-de-caju: Além de magnésio, oferecem outros nutrientes importantes como o selênio. (Foto: Reprodução)

Amêndoas: Versáteis, podem ser consumidas in natura, em pastas ou como farinha em receitas. (Foto: Reprodução)

Sementes e Oleaginosas: Potências em Magnésio

Nozes: Uma excelente adição a qualquer dieta, contribuindo para a saúde do coração. (Foto: Reprodução)

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Os dois tipos que você deve usar

A ciência evoluiu das formas mais antigas, como o Cloreto de Magnésio (Sal de Magnésio), que não tem boa absorção intestinal, para opções mais modernas ligadas a aminoácidos. Por isso, o Dr. Juliano Teles explica que o ideal é usar sempre dois tipos de magnésio: um para as funções do cérebro e outro para as necessidades gerais do corpo.

Treonato: o aliado do cérebro

O Magnésio Treonato representa a forma mais evoluída, pois é especificamente desenvolvido para atravessar a barreira hematoencefálica e “puxar” o mineral para o cérebro. Ele é essencial para quem busca benefícios cognitivos, como melhora do sono, concentração e memória. Além disso, o Treonato auxilia no tratamento da ansiedade e da depressão.

A dosagem do Treonato pode variar de 400 mg a 1,2 g, podendo ser utilizada até duas vezes ao dia. É importante ressaltar que o Treonato é o único dos tipos mais comuns que não precisa de correção na dosagem, facilitando a sua administração.

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Quelato ou dimalato: a escolha para o corpo

Para as necessidades corporais, como proteção cardíaca (atuando como antiarrítmico), prevenção de cãibras e melhora da circulação, a escolha é entre o Quelato e o Dimalato. Ambos são considerados semelhantes em eficácia.

O critério de escolha entre Quelato e Dimalato deve ser o seu intestino. Se você tende a ter constipação ou fezes endurecidas, o Quelato é o mais indicado, pois tem efeito laxativo. Se você já tem o intestino normal ou solto, utilize o Dimalato para evitar quadros de diarreia.

Atenção ao fator de correção da dosagem

Ao adquirir magnésio Quelato ou Dimalato, é crucial verificar o “fator de correção”, pois a cápsula inclui o aminoácido associado ao mineral. O peso total não é o magnésio puro.

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Portanto, é vital olhar no rótulo o teor de “magnésio elementar” para saber quantas cápsulas correspondem à dose de 500 mg de magnésio puro que é a recomendada para o corpo. Quelato e Dimalato devem ser tomados longe das refeições, preferencialmente à noite ou em jejum.

Quem não deve usar o suplemento

Embora a suplementação seja considerada obrigatória para adultos (a partir dos 16 anos até os 100 anos), devido ao estresse e hábitos como álcool e refrigerante que aumentam a perda do mineral, existem contraindicações.

Pessoas com insuficiência renal, especialmente aquelas em pré-diálise ou que já realizam diálise peritoneal, não devem usar magnésio. Além disso, indivíduos com bloqueio atrioventricular grave no coração também devem evitar a suplementação por segurança.

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