“Vamos ver como tudo corre. Chegará um ponto em que poderemos fazer algo que seja um pouco diferente e talvez muito positivo para todos”, respondeu.

A proposta de 20 pontos sugere que a criação de um Estado palestiniano poderá tornar-se realidade, se as condições certas forem cumpridas.


“Analisaremos isso na ocasião”, afirmou Trump. Mas, “acho que lá chegaremos”, acrescentou com otimismo.


Trump afirmou ainda que espera um “desarmamento” e “retirada” de tropas na próxima fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza, salientando a prioridade de libertar os reféns detidos pelos islamitas do Hamas.


Reconheceu também que os corpos de alguns reféns seriam “um pouco difíceis de encontrar”.

O presidente norte-americano, Donald Trump, voltou entretanto a garantir algum alento aos palestinianos da área.


“Ninguém será obrigado a partir, muito pelo contrário”, reafirmou Donald Trump,
que chegou a avançar com a ideia de que a população da Faixa de Gaza deveria ser removida permanentemente da zona.


Trump abandonou essa ideia no passado mês de março e confirmou-a agora
no âmbito do seu plano de paz, cuja primeira fase mereceu acordo de
Hamas e Israel na quarta-feira.

O presidente palestiniano disse esta noite a uma TV israelita que deseja “paz e estabilidade” com Israel

Trump, confirmou ainda que está prevista para domingo a sua partida para o Médio Oriente, para a “assinatura oficial” do acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns em posse do Hamas — dos quais se presume que 20 estejam vivos -, o que deverá acontecer na segunda ou terça-feira

“Os reféns [do movimento islamita Hamas] regressarão [a Israel] na segunda ou terça-feira. Provavelmente estarei lá. Espero estar lá. Estamos a planear partir no domingo, e estou desejoso disso”, disse Trump aos jornalistas na Casa Branca.

O presidente do Knesset [parlamento israelita] confirmou por seu lado quinta-feira à noite, que o seu gabinete convidou o presidente Donald Trump para um discurso.

“É uma profunda honra e privilégio para mim convidar oficialmente o maior amigo e aliado do povo judeu na história moderna”, escreveu o presidente Amir Ohana sobre Trump, externamente, “para fazer um discurso formal à nação perante o Knesset”.

“Israel aguarda a paz, Presidente”, acrescentou Ohana.

Esta quinta-feira, ao lado do presidente da Finlândia, Alexander Stubb, foi novamente levantada a possibilidade de Trump ganhar um Prémio Nobel da Paz, algo que o próprio Trump tem defendido.


Penso que a melhor nomeação viria de Zelensky e, a seguir, do Rei da Jordânia“, considerou Stubb. “Devo dizer que o historial do Presidente dos Estados Unidos é bastante impressionante”.


c/agências