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Os estudantes deram ao Governo até novembro para apresentar o referido plano, sob pena de avançarem com paralisações nas escolas. A próxima manifestação ficou marcada para 22 de novembro, também em Lisboa.
A ação é descrita pelos organizadores como “um ultimato ao Governo”, após a entrega, no ano passado, de uma carta assinada por mais de 1800 estudantes, que exigia o fim dos combustíveis fósseis até 2030. A carta alerta que, caso a exigência não seja cumprida, os alunos “vão parar as suas escolas em protesto”.
Durante a marcha, os participantes entoaram palavras de ordem pelo “Fim ao Fóssil até 2030”. No final do protesto, uma assembleia com cerca de 170 participantes encerrou a jornada e confirmou o calendário de mobilizações.
Catarina Bio, estudante de Direito, afirmou que “a ciência é clara: o uso e exploração de combustíveis fósseis está a destruir as condições que permitem a vida no planeta”. Para a jovem, ao não apresentar um plano compatível com as metas científicas, “o Governo vende o nosso futuro à indústria fóssil”.
Já Leonor Chicó, estudante de Antropologia, lembrou que “desde greves climáticas estudantis e ocupações de escolas às dezenas de protestos perante políticos, nada foi suficiente para sermos ouvidos”. A estudante reforçou que esta mobilização é “o último aviso” e que, caso nada mude, os alunos vão parar as escolas na semana de 17 a 22 de novembro, “como demonstração da força estudantil”.
Catarina Bio acrescentou ainda que, “depois deste verão, em que a intensificação da crise climática se manifestou em Portugal com milhares de mortos devido ao calor extremo e com a maior área ardida no nosso território, cabe também à sociedade inteira tomar uma decisão: unir-se em apoio à reivindicação de Fim ao Fóssil até 2030 ou ser cúmplice na condenação de todas as gerações vivas a um mundo inabitável”.
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