RESUMO DO JOGO
1.ª fase
INT: 1-0
Lúcio Rocha 28′
Kutchy 30′
Lúcio Rocha 40′
Tomás Paçó 39′
A equipa de futsal do Benfica recebeu o Sporting, neste sábado, 11 de outubro, no dérbi da 5.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard, realizado no Pavilhão Fidelidade. As águias venceram, por 4-2!
Antes da partida, as bancadas prestaram homenagem aos quatro atletas campeões europeus de Sub-19 por Portugal. Dois deles, Diogo Carrera e Tchuda, estiveram presentes na ficha de um jogo que teve a LASO como Matchday Sponsor. Afonso Mourinha e António Pereira foram os restantes futsalistas agraciados.
Foi preciso esperar até ao minuto 5 para que a bola se aproximasse com real perigo de uma das balizas — neste caso, da do Sporting, e em dose dupla.
Na cobrança de um livre, André Coelho rematou com muita força, obrigando Bernardo Paçó a uma enorme defesa (5′). A bola saiu pela linha lateral, no lado direito. Na reposição, Arthur tocou para André Coelho, que voltou a disparar fortíssimo, para outra grande parada de Bernardo Paçó (6′).
Na resposta, Rúben Freire, lançado por Tomás Paçó, surgiu na cara de Léo Gugiel e atirou à barra (6′).
No minuto 10, o Benfica teve três (!) claras oportunidades para inaugurar o marcador. Primeiro, Carlos Monteiro apareceu no lado esquerdo do ataque encarnado, avançou e rematou à baliza, mas o guarda-redes leonino fez uma mancha que impediu o golo.
Segundos volvidos, Pany Varela furou pela esquerda e colocou no interior da área, onde Kutchy, apesar de receber a bola, não conseguiu evitar o desarme. Porém, o ala benfiquista não desistiu do lance, recuperou a bola, deu para Pany Varela, que, por duas vezes, rematou para as redes e, por duas vezes, Rocha, em cima da linha de golo, afastou o esférico.
O pendor ofensivo encarnado era tal que, aos 12′, a bola acabou mesmo por entrar. No lado direito, reposição feita por Arthur, que colocou em Jacaré, com o fixo a não deixar créditos por mãos alheias e a rematar para o fundo da baliza, conferindo justiça ao marcador (1-0, aos 12′).
Muito ofensivo, o Benfica continuava a rondar a baliza do Sporting, mas sem conseguir dar o melhor destino às suas intenções, com Lúcio a ter a ocasião mais flagrante (15′).
Sempre com o forte apoio dos Benfiquistas, o dérbi chegou ao intervalo com os campeões nacionais na frente (1-0). Ainda assim, a vantagem de um golo era manifestamente curta para tanto domínio.
No segundo tempo, pertenceu a Diego Nunes e ao Benfica a primeira grande chance de golo. O ala aproveitou um mau passe de um adversário, apareceu na cara de Bernardo Paçó, rematou, mas o guardião do Sporting defendeu (16′).
E foi a equipa de Alvalade a marcar. Taynan emendou, em cima da linha de golo, um remate de Tomás Paçó (1-1, aos 27′).
Não durou muito tempo a igualdade no Pavilhão Fidelidade. No minuto seguinte, lançado por Higor, Lúcio Rocha, com uma bomba, recolocou as águias na frente do marcador (2-1, aos 28′).
Ainda no minuto 28, Afonso Jesus atirou forte e colocado, para defesa com o pé de Bernardo Paçó — guarda-redes que, com o peito, conseguiu defender, também, a recarga de Lúcio Rocha.
Com o pé no acelerador e o Inferno a atuar, o Benfica chegou ao 3-1. Lance absolutamente genial de Kutchy, que passou de forma artística por dois adversários, deu para Higor, que rematou para defesa incompleta de Bernardo Paçó.
A bola sobrou para Kutchy, este não se fez rogado e atirou para novo golo, num Pavilhão Fidelidade – contou com 2009 espectadores – ao rubro (3-1, aos 30′)!
Com a vantagem de dois golos para os encarnados, o jogo partiu-se, com a bola numa constante viagem entre as duas áreas – os visitantes mandaram duas bolas aos postes, aos 31′ e 38′ (Tomás Paçó e Diogo Santos); André Coelho cortou uma bola em cima da linha de golo (31′). A três dos 40 minutos, o Sporting passou a jogar com guarda-redes avançado e, dessa forma, conseguiu reduzir. Tomás Paçó foi o autor do golo (3-2, aos 39′).
Se os leões aproveitaram o 5×4 para marcar, o Benfica aproveitou o 5×4 adversário para… fechar o jogo. Nos últimos 10 segundos da partida, Lúcio Rocha ganhou uma bola na área encarnada e rematou rasteiro, com o esférico a deslizar lentamente para o fundo de uma baliza deserta (4-2, aos 40′).
Foi o último lance deste dérbi, que terminou com um triunfo da equipa orientada por Cassiano Klein, por 4-2.
O próximo jogo das águias é no dia 25 de outubro (18h00), frente ao Fundão, em duelo da 6.ª jornada da 1.ª fase Liga Placard, a realizar-se no Pavilhão Municipal do Fundão.
DECLARAÇÕES
Cassiano Klein (treinador do Benfica): “Todos sabíamos que ia ser um jogo incrível. Duas equipas que jogam sempre para ganhar e que se entregam; foi um jogo fantástico. Sempre prazeroso preparar estes jogos e competir a este nível. É mérito dos jogadores porque tiveram uma concentração muito grande. Conseguir defender fora, frente a uma equipa como o Sporting, realmente, só com muito empenho e muita entrega dos jogadores. Num centímetro que se perde, eles criam logo uma pequena vantagem. E essa pequena vantagem pode criar mais. Tivemos personalidade e consistência defensiva. Porque para defender bem, não é com um, dois ou três jogadores… é com uma equipa que está o tempo todo pressionando, porque a equipa adversária pode criar uma pequena vantagem.”
André Coelho (fixo do Benfica): “Agradecer o que tivemos aqui no pavilhão. Acho que foi brilhante. Os adeptos em força. Enchemos o pavilhão para levarmos esta bonita vitória. Foi um dérbi normal, muito intenso. Oportunidades de golo, competitividade e intensidade. É o maior show de futsal que existe no mundo, e nós temos o privilégio e a sorte de poder desfrutar destes jogos. Foi uma 1.ª parte muito bem conseguida da nossa parte. Ir para o intervalo com a vantagem mínima acho que é um bocado injusto. Mas, obviamente, o Sporting é só qualidade. Tem jogadores fantásticos. Atacam 5×4 muito bem, onde criaram muitas dificuldades. Acaba por ser uma vitória justa.”
4-2
Pavilhão Fidelidade