Gonzalo (ou Gonçalo) Oliveira, 30 anos, foi suspenso até 16 de janeiro de 2029 do circuito mundial de ténis, o ATP, depois de, em novembro do ano passado, ter acusado positivo a metanfetamina num controlo antidoping realizado num torneio ‘challenger’ em Morelos, no México. A Unidade para a Integridade do Ténis revela que o controlo positivo aconteceu a 25 de novembro e que o jogador foi informado sobre a situação no dia 17 de janeiro deste ano, estando suspenso provisoriamente desde então.
O polémico tenista, que em meados de 2024 deixou de representar Portugal para adotar a nacionalidade venezuelana depois de se queixar de não ter apoios suficientes no seu país-natal, foi suspenso de forma provisória e, agora, um tribunal independente confirmou o castigo de quatro anos da ITIA.
Gonzalo Oliveira apresentou recurso, alegando que a contaminação tinha acontecido por causa de um beijo num bar naquela cidade mexicana, mas as alegações do tenista luso-venezuelano não convenceram o juiz responsável pelo caso, que confirmou a pena. A própria mulher testemunhou a favor do atleta, dizendo que o beijou «depois de tomar um comprimido que a fez sentir eufórica, confiante para socializar e com ótimas sensações».
Em 2009, o francês Richard Gasquet foi suspenso depois de ter acusado cocaína num controlo, mas conseguiu provar que a contaminação tinha acontecido após um beijo a uma mulher num clube de diversão noturna em Miami.
Gonzalo Oliveira nunca conseguiu entrar num quadro principal de um torneio ATP em singulares, embora tenha duas meias-finais em pares, vertente em que chegou a ser 77.º jogador mundial.