A atriz, que ganhou um Óscar pela sua participação em “Annie Hall”, tinha 79 anos

A atriz norte-americana Diane Keaton, vencedora de um Óscar pela sua participação na comédia romântica de 1977 “Annie Hall”, morreu este sábado aos 79 anos, informa a revista People.

“Annie Hall” também recebeu os Óscares de melhor filme, melhor realizador e melhor argumento original. Keaton esteve nomeada mais três vezes na categoria de Melhor Atriz Principal: em 1982 por “Reds”, de Warren Beatty, em 1997 por “Duas Irmãs”, de Jerry Zaks, e em 2004 por “Alguém tem que ceder”, de Nancy Meyers. Com este último, ganhou um Globo de Ouro.

A atriz nasceu em Los Angeles, em 1946, como Diane Hall, e era a mais velha de quatro filhos. O seu pai era engenheiro civil, enquanto a sua mãe ficava em casa. Após desistir da faculdade, trocou Los Angeles por Nova Iorque para iniciar a carreira de atriz profissional, adotando o apelido de solteira da mãe: Keaton.

Depois de se ter afirmado na Broadway, primeiro no musical “Hair”, e, em 1969, como co-estrela de Allen na comédia de sucesso “Play It Again, Sam” (durante a qual os atores se envolveram romanticamente), Keaton impressionou em Hollywood como Kay Adams, a namorada atormentada e depois esposa do mafioso Michael Corleone (Al Pacino), “O Padrinho” (1972) ae “O Padrinho II” (1974), de Coppola.

Keaton e Allen trabalharam juntos em oito filmes:  “O grande conquistador”, uma adaptação a cinema da peça “Play it again, Sam”, “O herói do ano 2000”, “Nem guerra, nem paz”, “Annie Hall”, “Intimidade”, “Manhattan”, “Os dias da rádio” e “O misterioso assassínio em Manhattan”-

O namoro que durou cerca de três anos. Mesmo depois de se separararem, continuaram amigos e Keaton apoiou Allen quando este foi acusado de abuso sexual pela sua filha adotiva Dylan Farrow. 

Da sua longa filmografia fazem também parte filmes como “O Pai da Noiva”, I e II, “O clube das divorciadas”, “Linhas cruzadas”, “Porque sim!”, “Fiel companheiro”, “Nunca digas nunca” “Os Coopers são o máximo” e “Hampstead: Nunca é Tarde Para Amar”.

O seu papel mais recente no cinema foi em “Summer Camp”, estreado no ano passado.

Numa rara aparição na televisão, foi uma das protagonistas da minissérie “O jovem Papa”, de Paolo Sorrentino, estreada em 2016. Em 2021 participou no videoclipe da música “Ghost” do cantor Justin Bieber.