O terceiro trimestre da Stellantis trouxe um bem vindo aumento de entregas globais e foi na América do Norte que mais subiram.
Após um ano conturbado, marcado por quedas nas vendas e mudanças na direção, a Stellantis registou um crescimento de 13% nas entregas face ao mesmo período de 2024, totalizando 1,3 milhões de unidades no terceiro trimestre de 2025.
O maior impulso veio sobretudo da América do Norte, mas também registaram-se subidas na Europa Alargada e no Médio Oriente.
Na América do Norte, depois de vários meses de vendas em queda, a Stellantis parece ter recuperado o «brilho»: entre junho e setembro, foram vendidas cerca de 403 mil veículos, o que representa um salto de 35% — cerca de 104 mil unidades — face ao período homólogo.
A Stellantis atribui o desempenho positivo em parte à normalização do inventário. Mas também atribui o sucesso ao efeito da reintrodução do motor Hemi V8 na Ram 1500, a pick-up que é também o modelo mais vendido de toda a Stellantis.
E no «velho continente»?
Nas Europa Alargada, no terceiro trimestre do ano, as entregas da Stellantis alcançaram as 534 mil unidades, mais 38 mil unidades do que no terceiro trimestre do ano passado, o que representa um aumento de 8%.
De acordo com o grupo, este aumento deve-se especialmente ao início da produção de quatro modelos do segmento B e recém-lançados: Citroën C3, Citroën C3 Aircross, Opel Frontera e FIAT Grande Panda, que no período homólogo ainda não estavam em produção.
© Opel (Opel Frontera) O termo “entregas” designa o volume de veículos entregues a concessionários, distribuidores ou diretamente da empresa ao retalho e frotas, o que permite contabilizar o volume de negócios.
“Os benefícios do aumento da produção destes produtos recém-lançados foram parcialmente atenuados pela redução das entregas de Veículos Comerciais Ligeiros, bem como pela redução das entregas em alguns países de grande volume”, refere a Stellantis em comunicado.
Outras regiões
Fora da Europa e da América do Norte as entregas da Stellantis cresceram 3% no terceiro trimestre deste ano, em 10 mil unidades.
O Médio Oriente e África impulsionaram este crescimento, com um aumento nas entregas de 21%, graças à produção local de FIAT na Argélia e mercados fortes na Turquia e Egito.
Na América do Sul as entregas recuaram 3% devido, principalmente, a uma base de comparação excecionalmente elevada no terceiro trimestre de 2024, quando a Stellantis recuperou as entregas brasileiras que haviam sido atrasadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, no segundo trimestre de 2024.
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