Talvez ‘mal habituados’ pela construção recente do Puskas Arena, em Budapeste, e uma limpeza mais assídua desse recinto, os jornalistas húngaros ficaram surpreendidos com a falta de limpeza no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Em dois dos principais jornais do país, o Magyar Nemzet e o Origo, é destacada a quantidade de lixo ainda existente nas imediações do estádio do Sporting mais de dois dias depois do duelo com a Irlanda.

«Na segunda-feira, havia apenas algumas pessoas ao redor do estádio, localizado perto do aeroporto e do centro de treinos, mas o lixo deixado na noite de sábado ainda não havia sido removido das proximidades das entradas – para grande alegria das gaivotas e dos pombos», escreve o Magyar Nemzet, com uma fotografia do sucedido. 

O Origo faz um comentário semelhante: «A área ao redor das instalações estava cheia de garrafas de cerveja vazias. A limpeza após o jogo de sábado contra os irlandeses ainda não tinha sido concluída – ou nem sequer tinha começado», aponta, criticando também as «fendas» nas paredes do estádio.

Contudo, nem tudo é criticado. Os húngaros destacam as temperaturas amenas em Lisboa e a história à volta daquele estádio, onde Cristiano Ronaldo impressionou Sir Alex Ferguson em 2003. 

Portugal recebe a Hungria na quarta jornada da qualificação para o Mundial 2026, num jogo que pode ditar o apuramento da Seleção Nacional para o certame.