O presidente dos EUA, Donald Trump, diz no Knesset que este “não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e de morte” e “o amanhecer histórico de um novo Médio Oriente”.

Trump fala num “dia de alegria profunda”, lembrando que “depois de tantos anos de guerra incessante e de perigos intermináveis, hoje os céus estão calmos, as armas estão silenciosas e as sirenes estão paradas.”

“A terra sagrada está finalmente em paz” e que, “se Deus quiser, será uma paz para toda a eternidade”, referiu.

“É o início de uma grande concórdia e de uma harmonia duradoura para Israel e para todas as nações do que será em breve uma região verdadeiramente magnífica”.

O presidente é aplaudido várias vezes de pé, dizendo que é uma “grande honra” poder discursar no Knesset nesta ocasião.

“Agora, finalmente, não só para os israelitas, mas também para os palestinianos e muitos outros. O longo e doloroso pesadelo acabou finalmente“, disse.

Trump falou “numa conquista sem precedentes”, explicando que “praticamente toda a região endossou o plano de que Gaza será imediatamente desmilitarizada, que o Hamas será desarmado e que a segurança de Israel não será mais ameaçada de forma alguma”.

O presidente lembrou contudo que “agora é tempo de transformar estas vitórias contra os terroristas no campo de batalha no prémio máximo de paz e prosperidade para todo o Médio Oriente. Já passou da hora de poderem desfrutar dos frutos do vosso trabalho.”

Trump disse que a escolha dos palestinianos não podia ser mais clara. “Esta é a sua oportunidade de se afastarem para sempre do caminho do terror e da violência. Exilar as forças perversas do ódio que estão entre eles. E acho que isso vai acontecer.

O presidente iniciou o seu discurso elogiando “20 reféns corajosos” que, segundo ele, estão a “regressar ao glorioso abraço das suas famílias. E é glorioso”.