O Fantasma da Ópera (The Phantom of the Opera)

LISBOA Campo Pequeno. De 14/10 a 25/10. Terça a sexta, às 21h; sábado e domingo, às 15h30 e 21h. M/6. 45€ a 140€

Apresentado como “o musical mais popular do mundo” – nas contas da produção, já foi visto por “mais de 160 milhões de pessoas em 46 territórios, 193 cidades e 18 idiomas”, amealhando no currículo mais de 70 prémios desde a sua estreia no West End de Londres, em 1986 – o clássico de Andrew Lloyd Webber volta a Portugal para uma segunda temporada, novamente pelas mãos da Broadway Entertainment Group e da Everything is New.

Em palco estão mais de 230 figurinos e um elenco de luxo, dedicados a dar vida ao romance de Gaston Leroux. Uma história de amor e ciúme, na Paris do século XIX, entre uma soprano e um homem misterioso e deformado que vive nas catacumbas da Ópera de Paris.

Family Film Project – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia

PORTO Batalha Centro de Cinema, Casa Comum da Universidade do Porto, Coliseu Porto Ageas, Passos Manuel, Galeria Nuno Centeno. De 14/10 a 18/10. 4€ (sessão), 10€ (passe)

A 14.ª edição do festival aponta o foco ao cineasta norte-americano Jay Rosenblatt, apresentando uma selecção de 17 curtas-metragens da sua autoria e reservando espaço ainda para uma conversa conjunta com a investigadora Jaimie Baron. A par das sessões competitivas, que alinham 22 filmes de 18 nacionalidades, o cartaz inclui masterclasses, performances, vídeo-instalação, exposições, uma sessão especial em parceria com o festival italiano Unarchive Found Footage Film Fest e o workshop Histórias que Brilham para os mais novos. Mais informações em familyfilmproject.com/pt.

Remix Ensemble Casa da Música

PORTO Casa da Música. Dia 14/10, às 21h. M/6. 14€

Sob a batuta de Peter Rundel, e na companhia do tenor Christoph Prégardien, o agrupamento celebra os 25 anos de actividade com um concerto preenchido pelas notas de A Bela Moleira, de Franz Schubert, segundo a partitura composta por Johannes Maria Staud, aqui apresentada em estreia nacional.


Rally Fish

MATOSINHOS Vários locais. De 7/10 a 26/10.

Está em marcha a 14.ª edição da iniciativa, temperada pela vontade de “exaltar a rica tradição piscatória da região” e pela garantia de oferecer “uma viagem gastronómica inesquecível”, anuncia a autarquia. O mapa é formado por mais de 60 restaurantes (com a novidade de incluir, pela primeira vez, um restaurante coreano e um viking), todos eles a concorrerem para reforçar o estatuto de um concelho que se tem afirmado com a marca World’s Best Fish, na qual este roteiro se enquadra. De porta em porta, com uma bebida a acompanhar a degustação (combinação pela qual se paga o valor único de 3,50€), vêm à rede petiscos como mexilhão à pescador, pataniscas diversas, croquete de peixe-espada, bobó de camarão, carpaccio de bacalhau, sopa de peixe, recheio de sapateira, usuzukuri ou petinga frita. Cada prova dá direito a um autocolante para colar numa caderneta que habilita o portador a prémios.

Uma Deriva Atlântica. As Artes do Século XX a Partir da Colecção Berardo

LISBOA MAC/CCB Museu de Arte Contemporânea. Desde 27/2. Terça a domingo, das 10h às 18h30. 7€ a 15€

A exposição permanente pretende “desarrumar ideias feitas e cânones estabelecidos”, dita a folha de sala, para mostrar “a modernidade enquanto eclosão múltipla de importantes transformações sociais, artísticas e tecnológicas”. Reúne no mesmo espaço formas artísticas e ligações habitualmente apartadas, enquadradas no arco temporal que vai de 1909 a 1977, mas sem obedecer a uma linha cronológica constante.

É nessa deriva que encontramos obras de Pablo Picasso, Amadeo de Souza-Cardoso, Lourdes de Castro, Andy Warhol, Maria Helena Vieira da Silva, Jackson Pollock, Malangatana e Ana Hatherly, nomes que integram o lote de 160 artistas aqui representados, por meio de pintura, escultura, desenho, instalação e artes gráficas. As obras vêm de colecções em comodato no MAC/CCB – Colecção Berardo, a Holma/Ellipse, a Teixeira de Freitas e a Colecção de Arte Contemporânea do Estado –, mas também de empréstimos de outras entidades, como a Gulbenkian ou a FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. A curadoria é assinada por Nuria Enguita e Marta Mestre.