O homem que foi detido pela GNR por ter baleado o filho de três anos de idade, durante uma discussão relacionada com um caso de violência doméstica, ao fim da tarde de sábado, na Póvoa de Lanhoso, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
Depois de ter sido detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, foi presente hoje à juíza de Instrução Criminal, que lhe decretou a medida de coação mais gravosa.
A criança, um rapaz, sofreu perfuração numa perna, devido ao disparo, que o atingiu a curteadistância (à queima-roupa), numa acalorada altercação familiar, em casa, situada no Caminho do Pinheiro, na freguesia de Garfe.
O suspeito de 36 anos, depois de ter atingido o filho do casal, ainda efetuou um segundo disparo, tal como o primeiro em direção à esposa, mas o projétil passou rente à mulher, que fugiu de casa com o filho e se refugiou depois no Posto da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Estava na posse da pistola, de calibre 6.35 milímetros, com cerca de uma dezena de munições, quando a GNR da Póvoa de Lanhoso o deteve, enquanto a criança foi logo assistida no Serviço de Pediatria Hospital Central de Braga, para onde foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
O Posto Territorial da Póvoa de Lanhoso da GNR entregou o suspeito, já detido por posse de arma ilegal de munições, ambas de calibre 6.35 milímetros, à PJ de Braga, que confirmou a detenção assumindo todas as investigações criminais.
O detido, que estaria alcoolizado no momento do incidente, está indiciado por dois crimes de homicídio, ambos na forma tentada, para ser apresentado segunda-feira à juíza de instrução criminal de Guimarães.