Markus Lammert referiu que o sistema “está construído precisamente para casos em que possam surgir possíveis indícios que o sistema pode ser utilizado”.

“Todos os 29 países do espaço Schengen [de livre circulação] lançaram com sucesso o seu sistema de entrada e saída e um sistema tão grande é uma tarefa complexa e complicada. É por isso que temos um período de transição integrado, um período de fase de introdução de seis meses, que permite uma introdução gradual do novo sistema”, adiantou Markus Lammert, quando questionado pela Lusa acerca da situação.

Na terça-feira, a Comissão Europeia descreveu como “um sucesso” a entrada em vigor do novo sistema eletrónico de entrada e saída da União Europeia, apesar dos problemas em Portugal, falando em mais de 100 mil registos em dois dias.

No entanto, perante as filas registadas no aeroporto de Lisboa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), defendeu ao DN que não existe capacidade para responder às exigências do novo sistema, que inclui a recolha de dados biométricos dos passageiros provenientes de fora do Espaço Schengen. “O aeroporto não terá capacidade para processar todos os passageiros no novo regime”, disse.