O regulador da energia propõe uma redução entre 31,5% e 31,9% nas tarifas aplicáveis aos carregamentos de carros elétricos na rede pública gerida pela Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica para o próximo ano.

A proposta tarifária da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), conhecida esta quarta-feira, prevê uma descida de 31,9% nas tarifas para os  comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica) e para os operadores de ponto de carregamento). Para os detentores de postos, a descida a aplicar em 2026 será de 31,5%.

Governo aprova medidas para liberalizar e simplificar a mobilidade elétrica

Estas variações vão estar em vigor durante o ano de transição para o novo regime de mobilidade elétrica aprovado pelo Governo que liberaliza este mercado, eliminado a gestão centralizada da rede de mobilidade elétrica e a obrigação do cliente ter um contrato com uma comercializadora. As tarifas propostas pelo regulador são aplicáveis em pontos de carregamento que se mantenham integrados na plataforma de gestão centralizada da rede de mobilidade elétrica durante o regime transitório.

A entrada m vigor do novo regime traz uma “incerteza elevada na definição e caracterização do número de carregamentos previstos na rede ligada à plataforma da Mobi.E para 2026, com o ritmo de saídas da rede pública a evoluir em função da estratégia comercial adotada por cada operador de ponto de carregamento”.

Segundo a ERSE, foram realizados na rede pública mais de 6,14 milhões de carregamentos numa rede com 16.561 postos no ano passado. Para 2026, ano de transição, a ERSE prevê que a rede pública “possa atingir cerca de 6,59 milhões de carregamentos, representando um decréscimo de -26% face à estimativa de 8,90 milhões de carregamentos para o ano 2025”.

[Apesar da euforia em torno de Freitas, Soares recupera. O debate com Zenha será decisivo. Quando acabar, nunca mais serão amigos. A “Eleição Mais Louca de Sempre” é o novo Podcast Plus do Observador sobre as Presidenciais de 1986. Uma série narrada pelo ator Gonçalo Waddington, com banda sonora original de Samuel Úria. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E pode ouvir o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]