A sessão contou também com a presença do mandatário nacional e ex-presidente do PSD, Rui Rio.

“Precisamos de um presidente que compreenda o mundo, que tenha uma visão clara, que domine os assuntos da defesa e que saiba orientar o país com segurança e confiança. Sem alarmismos, sem demagogia, mas, acima de tudo, com total transparência. O Presidente não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista”, enumerou.

Gouveia e Melo começou por afirmar que “os partidos são importantes na democracia”. “Mas, se não ter ligações aos partidos, é estar fora do sistema, então eu estou fora do sistema. Mas se o sistema é a democracia, as instituições e uma sociedade livre, então é claro que eu faço parte desse sistema”.

Segundo almirante, um dos principais papéis de um chefe de Estado “é acompanhar a governação, com exigência, com equilíbrio e com sentido de Estado”.

“O presidente não pode ser o cavalo de Tróia de qualquer partido. Não está na Presidência para dizer sim a tudo, nem para derrubar governos à primeira oportunidade. Está lá para defender os interesses dos portugueses, para exigir em nome do povo uma governação responsável, que resolva os problemas das pessoas e sirva o bem comum”, rematou.