O jornalista está sob escolta policial diária desde 2014, após terem sido descobertos os planos da máfia italiana ‘Ndrangheta, considerada a mais perigosa de Itália, para o assassinarem depois de Ranucci investigar práticas ilícitas em organizações criminosas. Ultimamente, tem vindo a denunciar cada vez mais intimidações, incluindo balas perdidas no jardim de sua casa e casos de perseguição por suspeitos já identificados pela sua escolta.

A primeira-ministra Giorgia Meloni já reagiu ao ataque, que classifica como um “ato de intimidação”, prestando solidariedade ao jornalista. “A liberdade e a independência da informação são valores não-negociáveis das nossas democracias, que continuaremos a defender”, pode ler-se numa publicação na rede social X.

Também os ministros dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, da Defesa, Guido Crosetto, e das Infraestruturas, Matteo Salvini, repreenderam o ataque “inaceitável” que afeta a “liberdade e independência da informação”.