A cantora Charli XCX concedeu uma nova entrevista de capa para a Vanity Fair e falou sobre casamento.
A artista casou-se com George Daniel, do grupo The 1975, em Londres, em julho, seguido por uma segunda cerimônia na Itália no mês passado.
“É legal se casar”, disse ao veículo, que relata que Charli comprou seu vestido Vivienne Westwood apenas cinco dias antes da cerimônia no Hackney Town Hall.
“Para ser sincera, eu nunca vi isso acontecer“, acrescentou Charli sobre o casamento, observando que seus pais, Jon e Shameera Aitchison, só se casaram quando ela tinha 16 anos. “Acho que um dia eles estavam, tipo, sentindo… E eu acho isso tão fofo.”
Segundo a People, embora a primeira cerimônia de Charli e Daniel tenha sido discreta, eles fizeram uma segunda celebração na Sicília no mês passado.
“Foi legal nos sentirmos tão apaixonados e fazer as coisas do nosso jeito“, disse Charli XCX à VF. “Nós dois meio que queríamos não sentir a pressão das coisas que você deveria sentir quando se casa.”
Vale destacar que a cantora queria evitar a sensação de que “este é o dia da sua vida como mulher” e, em vez disso, queria encarar o casamento como “apenas mais um dia legal”.
Charli XCX reflete sobre carreira e autenticidade
Nesta terça-feira (14), a cantora Charli xcx concedeu uma entrevista à revista Vanity Fair. Durante a conversa, a artista responsável pelo álbum brat (2024) falou sobre sua trajetória na música, refletiu sobre suas escolhas criativas e compartilhou suas impressões sobre os desafios e convenções do mercado musical contemporâneo.
Em um momento da entrevista, Charli xcx abordou os objetivos que sempre a guiaram, revelando de maneira honesta as motivações que moldaram sua carreira e os conflitos internos que enfrentou ao longo do tempo. Ela explicou como sua visão artística nem sempre se alinhou com os padrões da indústria, mas que seu foco sempre foi criar música de acordo com suas próprias regras e autenticidade:
“Eu nem acho que meu principal impulso tenha sido: ‘Quero ser a maior pop star do mundo’ ou algo assim. Sempre quis apenas fazer música do meu jeito e que o máximo de pessoas possível ouvisse, o que parece bem simples. Mas acho que lutei muito ao longo dos anos, porque nunca me senti pertencendo a algum lugar.”
A cantora também refletiu sobre a tensão que sempre existiu entre se manter como uma artista alternativa e underground ou se tornar um produto comercial de grande alcance, mostrando como essa dualidade influenciou suas decisões artísticas e sua relação com a fama. Ela compartilhou sua percepção sobre como chegou a aceitar essa indefinição e o impacto disso em sua evolução musical:
“Eu deveria ser essa artista alternativa underground ou tentar ser esse pacote comercial? E acho que, antes de ‘Brat’, eu simplesmente desisti de brigar comigo mesma sobre isso.”