O presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) garante que há “centenas de serviços” paralisados.

De acordo com José Carlos Martins, “assumimos os serviços mínimos que estão legalmente fixados, temos centenas de unidades e centros de saúde abertos, mas sem enfermeiros, e, portanto, temos um forte impacto (…) em consultas externas, centros de saúde e na cirurgia programada dos blocos operatórios”.

Os enfermeiros também se concentraram junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, com cartazes a denunciar que “Este ACT é um ataque” ou “Trabalhar mais e receber menos”.

Estes profissionais de saúde também gritaram palavras de ordem como “Governo escuta, os enfermeiros estão em luta” e “Valorização sim, exploração não”.

Os enfermeiros entregaram no Ministério da Saúde uma moção contra o ACT. O documento que tem mais de 11 mil assinaturas.


O SEP acusa o Governo de querer poupar dinheiro à custa dos profissionais de saúde. A proposta de Acordo Coletivo de Trabalho acaba com a jornada contínua, impõe o banco de horas e prolonga o horário semanal até às 60 horas.


O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses alerta para “o aumento da exploração, e facilitar a entrega da gestão pública das Unidades Locais de Saúde às PPP”.

Na concentração esteve presente, ao início da tarde, o secretário-geral do PCP. Paulo Raimundo acredita que o ACT dos enfermeiros é “um ensaio”.

A greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) começou às 8h00 e termina à meia-noite.