No ano de 2023, a influenciadora digital Virginia Fonseca recebeu o diagnóstico de dengue. Hoje, a famosa está completamente curada e recuperada, mas à época, a assessoria de imprensa dela confirmou o quadro e ela desabafou.

Em um post feito em seu site, Leo Dias afirmou que Virginia está com dengue e segue recebendo auxílio médico em sua casa. Ela está com dor de cabeça e cansaço há alguns dias, o que a forçou a ficar de repouso nestes últimos tempos. “Estou com virose, mais dengue… Tudo que eu tenho direito de estar, eu estou. Estou bem inchada”, disse ela em 2023.

O que diz o médico infectologista?

O Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da USP  e com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP),explica.

“A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem quatro tipos diferentes do vírus, e a infecção pode variar de quadros leves a graves. É uma doença muito comum em regiões tropicais e subtropicais, como o Brasil”, declara.

Quais os sinais?

Os sintomas mais comuns de dengue incluem:

  • Febre alta (geralmente acima de 38,5 °C);
  • Dor de cabeça intensa e atrás dos olhos;
  • Dores no corpo e nas articulações;
  • Cansaço extremo;
  • Náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele

“Nos casos mais graves, podem surgir sangramentos, queda de pressão e sinais de alerta que exigem atendimento médico imediato”, esclarece.

Dados que chamam a atenção

O Brasil liderou o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% de todos os casos suspeitos da doença registrados no planeta. É o que mostrou o informe sobre a situação epidemiológica da arbovirose da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Dr. Igor aponta.

“A dengue é muito comum no Brasil. Isso acontece porque nosso clima quente e úmido favorece a reprodução do mosquito transmissor. Além disso, a urbanização rápida, sem saneamento adequado, cria muitos locais com água parada, ambiente ideal para o mosquito se multiplicar”, observa.

Qual o tratamento?

Segundo o Dr; Igor Maia Marinho, médico infectologista, não há um medicamento antiviral específico contra dengue. O foco é o tratamento de suporte, ou seja, controlar os sintomas relatados pelos pacientes, como:

  1. “Não existe um remédio específico que cure a dengue, mas o tratamento foca em aliviar os sintomas e evitar complicações”, diz o médico”;
  2.  “Hidratação intensa é essencial”:
  3. “Uso de medicamentos para dor e febre, prescritos pelo médico”;
  4. “Acompanhamento clínico, especialmente nos casos com sinais de alerta”.

“É importante não usar medicamentos com ácido acetilsalicílico (como aspirina) ou anti inflamatórios sem orientação médica, pois podem aumentar o risco de sangramento ou causar danos a órgãos como piorar a função dos rins”, finaliza o infectologista.

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Dr Igor Maia Marinho

Dr. Igor Maia Marinho é médico infectologista (CRMSP 175898) formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde atualmente atua como preceptor e em atividades com os alunos e médicos em formação. Atualmente, é médico na Clínica Sartor. Além da formação no Brasil, possui fellowship em um dos melhores hospitais do mundo, a Cleveland Clinic (Ohio – MA) em Infectologia.