A proposta de José Luís Carneiro é feita conjuntamente com o presidente do PS, Carlos César, sublinhando que “é o PS e só o PS que determina o tempo político das suas decisões”.


A decisão sobre um apoio socialista à candidatura de António José Seguro foi guardada para a reunião da Comissão Nacional deste domigo, em Penafiel.


O antigo secretário-geral do PS avançou para a corrida presidencial há quatro meses, mas José Luís Carneiro fez questão de adiar uma tomada de posição para depois das Autárquicas de domingo passado.


A reunião de Penafiel começou cerca das três da tarde, tendo na agenda, além do apoio a Seguro, os resultados obtidos pelo partido nas eleições de há uma semana e o posicionamento do partido na votação do Orçamento do Estado para 2026.


A reunião do órgão máximo do PS entre congressos decorre em Penafiel, no distrito do Porto, onde vão também decorrer as jornadas parlamentares do partido na segunda e terça-feira.


Seguro representa o “socialismo democrático”


O secretário-geral do PS considera que Seguro representa o “campo do socialismo democrático” num “tempo especialmente exigente”.




“Quem representa esse campo do socialismo democrático é o António José Seguro”.




Carneiro sublinhou as qualidades e “provas dadas” de António José Seguro, dizendo acreditar que apenas o antigo líder socialista e o socialismo democrático que representa, a autêntica social-democracia, serão capazes de responder às exigências atuais.


“António José Seguro, além de ter sido secretário-geral dos jovens socialistas, foi também secretário-geral do nosso Partido. Tem provas dadas, no serviço aos valores democráticos e aos valores constitucionais. Como deputado, esteve na origem de uma das importantes reformas do Parlamento, foi secretário do Estado da Juventude, foi ministro-adjunto do primeiro-ministro António Guterres e deputado ao Parlamento Europeu”, acrescentou José Luís carneiro.